Saltar navegação

Desenvolvimento de Formulação

Com a finalidade de se padronizar a medicação foram criadas as formulações que consistem na composição qualitativa e quantitativa do medicamento ou da forma farmacêutica.

A formulação especifica os componentes, que são a droga vegetal e excipientes e a quantidade de cada um.

Enquanto a forma farmacêutica é o estado final de apresentação dos princípios ativos farmacêuticos após uma ou mais operações farmacêuticas executadas com a adição ou não de excipientes apropriados a fim de facilitar a sua utilização e obter o efeito terapêutico desejado, com características apropriadas a uma determinada via de administração. A forma farmacêutica pode se apresentar na forma líquida (xaropes), semissólida (pomadas), sólida (comprimidos) e gasosa (aerossóis).

Fórmula para pomada de Aloe vera (L.) Burman f.
COMPONENTES QUANTIDADE
Extrato glicólico de babosa 10 g
Solução de conservantes 0,2 g
pomada simples q.s.p. 100 g

Fonte: BRASIL (2011)

No caso da fórmula acima, a forma farmacêutica é a pomada.

O desenvolvimento de uma nova forma farmacêutica envolve a realização preliminar do estudo de pré-formulação para que sejam reunidas informações sobre as características físicas, químicas e mecânicas dos constituintes da formulação.

A formulação incorpora os princípios ativos e/ou marcadores. Esta é caracterizada normalmente pelo estado físico de apresentação e constituída por componentes farmacologicamente ativos e adjuvantes farmacêuticos.

As formulações são desenvolvidas para facilitar a administração do medicamento através de uma via de administração mais apropriada.

Ao selecionarmos uma forma farmacêutica mais apropriada para um fitoterápico devemos considerar:

  • a eficácia e a segurança do componente ativo e assegurar sua qualidade; facilitar a aplicação do medicamento, por meio da via de administração mais apropriada;

  • permitir a administração da dose efetiva do componente ativo, com precisão adequada ao seu emprego seguro e sua adequação a casos específicos;

  • contornar problemas de estabilidade, por meio da adição de adjuvantes primários conservadores, como conservantes, antioxidantes, tamponantes, entre outros;

  • adequar as propriedades da forma farmacêutica às necessidades fisiológicas da via de administração;

  • direcionar a cedência dos componentes ativos seja quanto ao local mais apropriado de absorção ou quanto ao perfil de liberação e aumentar o nível de aceitação dos pacientes ao tratamento, tais como os adequadores organolépticos, que conferem características sensoriais (gustativas, olfativas e visuais) aceitáveis ao produto.

Substâncias adicionadas ao medicamento com a finalidade de prevenir alterações, corrigir e/ou melhorar as características organolépticas, biofarmacotécnicas e tecnológicas do medicamento.