Módulo 2 | Manejo Clínico: Atenção Básica

COVID-19
Manejo da infecção causada pelo novo coronavírus

Aula 4

Protegendo o profissional de Saúde

Essa é a Aula 4 do Módulo 2 do curso COVID-19 Fiocruz.

Nesta aula, vamos oferecer subsídios aos profissionais de saúde para se protegerem da infecção pelo novo coronavírus ao cuidar de um paciente ou caso suspeito. Vamos propor uma abordagem baseada em risco para a seleção de EPIs, associada à adoção de medidas de higiene e etiqueta respiratória já abordadas nas aulas anteriores.

Ao final, você será capaz de:

  • reconhecer a via de transmissão da COVID-19;
  • antecipar as exposições com risco de contágio;
  • conhecer as medidas protetivas individuais, tanto de rotinas como orientações para uso de EPI específico para profissionais de saúde;
  • optar pela melhor estratégia de proteção e precaução;
  • fazer a adequada seleção dos EPIs e medidas de afastamento; e
  • gerenciar afastamento e retorno ao trabalho de profissionais de saúde em decorrência de contato ou infecção por COVID-19.

Os materiais básicos de referência são os Protocolos de Manejo Clínico de COVID-19 preconizados pelo Ministério da Saúde.

Lembramos que as orientações e procedimentos em relação ao coronavírus estão em constante mudança, à medida que aprendemos mais sobre a doença.

Para se manter atualizado, consulte sempre os links e os materiais de apoio indicados neste curso.

Segurança do profissional de saúde

A segurança dos profissionais é essencial para que a melhor assistência seja oferecida às pessoas nas unidades de saúde. Em situação de pandemia, é comum que esses trabalhadores passem a atuar de forma mais intensa, devido à alta demanda nos serviços e à escassez de profissionais. Além do aumento da carga de trabalho, há a exposição e o risco de infecção pelo coronavírus. Na resposta à COVID-19, a completa segurança dos profissionais de saúde deve ser garantida.

Como visto, o risco de infecção, a carga física de trabalho e o estresse psicológico são problemas recorrentes entre os profissionais de saúde que respondem à pandemia de COVID-19. A alta carga de trabalho, no entanto, costuma ser de complexa resolução devido à escassez de profissionais de saúde disponíveis para atuar na resposta urgente à pandemia.

Exercícios físicos regulares, alongamentos e refeições equilibradas podem contribuir para aliviar o estresse e colaborar para o bem-estar desses trabalhadores.

Idealmente, exames regulares para COVID-19 devem ser realizados por profissionais de saúde, mesmo quando eles não apresentam sintomas ou sinais da doença. Durante o tempo de repouso, deve ser fornecido apoio psicológico a esses trabalhadores. Além disso, para aliviar o estresse físico e psicológico, deve-se incentivar a comunicação contínua e o incentivo mútuo entre os profissionais de saúde.

Atenção também deve ser dada ao eczema no rosto - um exemplo frequente de efeito do uso prolongado de equipamentos de proteção individual (óculos de proteção e máscaras).

Cremes ou pomadas podem ser usados para o alívio dos eczemas.
Colocar um curativo adesivo na pele pode ser um método preventivo.

Uso de equipamentos de proteção individual (EPIs)

A provisão adequada de EPI é apenas o primeiro passo. É fundamental, portanto, que todo profissional, ao atender os pacientes com suspeita de Síndrome Gripal ou diagnóstico de COVID-19, utilize Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) e adote as medidas para evitar o contágio.

À medida que a pandemia acelera, o acesso a EPIs para profissionais de saúde é uma preocupação importante. Além das preocupações com a segurança pessoal, os profissionais de saúde encontram-se, muitas vezes, sob o risco de transmitir a infecção para suas famílias. Frequentemente, medidas de proteção como o distanciamento pessoal, principalmente em relação aos casos suspeitos e/ou confirmados de COVID-19, não podem ser aplicadas aos profissionais de saúde devido à própria dinâmica de trabalho.

É reconhecida a propensão para propagação de coronavírus nos serviços de saúde, o que faz com que mesmo adotando as recomendações de precaução e proteção, esses profissionais ocasionalmente fiquem doentes. Nesses casos, é essencial que o profissional com sintomas de Síndrome Gripal realize os testes para o coronavírus, e/ou adote uma estratégia clínico-epidemiológico para definir as medidas de afastamento e isolamento.

Fonte: National Center for Immunization and Respiratory Diseases (NCIRD), Division of Viral Diseases

Qual EPI usar

Confira algumas recomendações para o uso de EPIs por profissionais de saúde de acordo com o contexto e procedimento a ser realizado. Essas recomendações foram inspiradas nas recomendações da OMS e na experiência Coreana, e adaptadas ao contexto brasileiro, levando em conta o potencial risco de contaminação em cada tipo de exposição.

Contexto
/ situação /
procedimento realizado por profissionais em serviço
Máscara cirúrgica Máscara N95 (ou superior) Luvas descartáveis Avental / capote Óculos de segurança (ou proteção facial "face shield")

Uso de rotina durante a pandemia

Recomendado Recomendado Recomendado

Transporte de pacientes (condutor da ambulância) (a)

Recomendado Recomendado

Transporte de pacientes (profissionais de saúde)

Recomendado Recomendado Recomendado Recomendado

Visita domiciliar, tratamento e cuidados de casos e suspeitos

Recomendado Recomendado Recomendado Recomendado

Procedimentos geradores de aerossol (b)

Recomendado Recomendado Recomendado Recomendado

Exame radiológico

Recomendado Recomendado Recomendado Recomendado

Coleta de material respiratório

Recomendado Recomendado Recomendado Recomendado

Manuseio de amostras laboratoriais (c)

Recomendado Recomendado Recomendado Recomendado

Transporte de amostras laboratoriais

Recomendado

Transporte de cadáveres

Recomendado Recomendado Recomendado

Limpeza e desinfecção de ambiente de serviço de saúde

Recomendado Recomendado Recomendado Recomendado

Manuseio do lixo hospitalar

Recomendado Recomendado Recomendado Recomendado

Transporte de lixo hospitalar

Recomendado Recomendado

(a) Se a ambulância não dispuser de divisória rígida e fixa separando os compartimentos do motorista e do paciente. Se houver chance de contato com um paciente suspeito ou confirmado, use roupas de proteção, incluindo sapatos, máscaras e luvas (adicione óculos de segurança ou protetor facial, se necessário).

(b) Os procedimentos que produzem aerossóis incluem intubação endotraqueal, ressuscitação cardiopulmonar, broncoscopia, aspiração das vias aéreas, cuidados com traqueostomia, necropsia, ambientes pressurizados, terapia com nebulizador, coleta de material respiratório, exame clínico das vias aéreas e indução de escarro.

(c) A seleção, uso e gerenciamento de equipamentos de proteção individual nos laboratórios de manipulação de amostras devem seguir as diretrizes de biossegurança do laboratório/hospital/CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar)

Sobre a máscara de tecido

A máscara de tecido NÃO é um EPI, por isso ela NÃO deve ser usada por profissionais de saúde ou de apoio quando se deveria usar a máscara cirúrgica ou máscara N95 ou equivalente.

Sabe-se que a troca de máscaras de proteção respiratória com eficácia mínima na filtração de 95% de partículas de até 0,3µ (tipo N95 ou superior), deve ser realizada quando esses EPIs estiverem saturados, sujos ou úmidos. Havendo necessidade de reutilização da máscara, desde que respeitados os critérios para troca mencionados, observar as condições de acondicionamento e guarda do equipamento (definidos pelo serviço/setor, considerando proteção adequada). A reutilização da máscara pelo mesmo profissional deve respeitar as rotinas orientadas pelas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar do serviço de saúde e constar no protocolo de reutilização.

Importante ressaltar que a máscara cirúrgica não deve ser sobreposta à máscara N95 ou equivalente, pois além de não garantir proteção de filtração ou de contaminação, também pode levar ao desperdício de mais um EPI.

Para saber mais sobre o uso de Equipamento de Proteção Individual, vá ao Módulo 3 - Aula 7 - Procedimentos de proteção e controle de infecção em ambiente hospitalar.

No vídeo, o Dr. Estevão Portela Nunes (INI-Fiocruz) explica a importância do cuidado ao se retirar os EPIs.

Recomendações para uso adequado dos EPIs

O uso e a remoção adequados dos EPIs devem seguir medidas que garantam a proteção do profissional. Os itens a serem utilizados devem ser preparados antecipadamente, seguindo uma ordem:

  1. Os cabelos devem estar bem amarrados ou fixados e o relógio e as jóias devem ser removidos para evitar contaminação.
  2. O profissional de saúde deve beber água e/ ou utilizar o banheiro antes de colocar o equipamento de proteção individual.
  3. Se houver contaminação ou dano durante o uso, o equipamento de proteção individual deverá ser substituído.
  4. O profissional de saúde deve descontinuar o procedimento ou ser substituído por outro profissional se as luvas estiverem molhadas até que estas sejam trocadas.

ATENÇÃO

Os profissionais de saúde se contaminam com mais frequência do que imaginam enquanto removem itens de proteção como vestuário, máscaras e luvas.

A adequada remoção dos EPIs é uma etapa essencial para minimizar os riscos de contaminação cruzada e infecção pelo novo coronavírus.

No contexto da assistência rotineira ao paciente, o equipamento de proteção individual (EPI) é selecionado por meio de precauções padrão ou com base na cadeia de transmissão da doença identificada como infecciosa (transmitidas pelo ar, por contato ou por gotículas).

As precauções padrão requerem cuidados dos profissionais de saúde para reconhecer a via de transmissão de uma doença infecciosa, antecipar as exposições que ocorrerão durante o atendimento ao paciente e então selecionar o EPI adequado.

No entanto, o profissional de saúde, muitas vezes, falha ao selecionar o EPI apropriado devido à exigência de agilidade no atendimento, dificuldade de acesso aos equipamentos e pouca percepção de exposição ao risco.

Dessa forma faz-se necessária uma abordagem sistemática baseada em risco para a seleção de EPI contra agentes infecciosos - endêmicos ou emergentes - em serviços de saúde. Essa abordagem baseia-se em estratégias de saúde ocupacional e complementa as diretrizes do Infectious Diseases Standard proposto pela Occupational Safety and Health Administration (OSHA).

Seleção de EPIs - abordagem sistemática baseada em risco

A abordagem sistêmica baseada em risco inclui quatro etapas:

ETAPA 1
Análise de Risco do Trabalho

ETAPA 1

A análise de risco do trabalho é uma técnica usada para descrever atividades realizadas em serviço e antecipar riscos à saúde e segurança. A abordagem geral é dividir uma atividade de trabalho em tarefas rotineiras e não rotineiras, e para cada tarefa antecipar os riscos. Isso pode ser realizado com base em conhecimentos profissionais, observação direta, fotografia, gravação de vídeo ou desenho da atividade.

Em situações de exposição a patógenos entre os profissionais de saúde, recomenda-se que as três perguntas a seguir sejam consideradas para identificar riscos infecciosos: 1) Como o profissional entra em contato com o paciente? 2) Como o profissional interage com o ambiente de trabalho? e 3) Quais fluidos corporais estão presentes e em que locais?

ETAPA 2
Análise de Risco da doença infecciosa

ETAPA 2

O risco de contaminação aos profissionais varia conforme 1) fonte do patógeno ; 2) grau de contaminação; 3) patogenicidade; 4) potencial de gravidade da doença; e 5) cadeia de transmissão. A escolha do EPI deve se pautar pela atenção à superfície de exposição onde se dá a via da infecção, como por exemplo o trato respiratório ou a pele. O EPI deve impedir que o patógeno alcance a superfície de exposição, evitando a transmissão. No caso do novo coronavírus, sabe-se que a transmissão acontece de uma pessoa doente (sintomática ou não) para outra ou por contato próximo por meio principalmente de toque do aperto de mão, por gotículas de saliva e fluidos corporais como catarro, e por objetos ou superfícies contaminadas como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos e teclados de computador etc.

ETAPA 3
Seleção de EPI

ETAPA 3

As doenças infecciosas com alta gravidade requerem EPI cuja probabilidade de penetração de partículas seja muito baixa. A proteção ocular e facial deve evitar o contato de fluidos corporais, como gotículas e aerossóis. Se a gravidade da doença for tal que nenhuma exposição possa ser tolerada, o EPI a ser utilizado deve cobrir todo o rosto e a cabeça. As máscaras impedem a inalação de patógenos suspensos no ar. O nível de proteção fornecido pelas máscaras é definido por sua capacidade em barrar o contato com o patógeno e varia substancialmente. Atenção particular deve ser dada aos pelos faciais, que podem interferir na vedação e ajuste das máscaras. Luvas são os principais dispositivos de proteção das mãos nos cuidados de saúde e servem como barreiras, desde que preservados níveis adequados de destreza e tatilidade. A proteção do pé com calçados e revestimentos adequados para calçados (ex.: propé) também é indicada para minimizar os riscos de contaminação.

ETAPA 4
Avaliação do EPI selecionado

ETAPA 4

As peças de EPI selecionadas para uma possível exposição a patógenos no contexto de uma atividade de trabalho devem ser avaliadas quanto ao desempenho individualmente e como um conjunto. As três grandes categorias de desempenho de EPI que devem ser consideradas incluem: (1) vestir, retirar e substituir; (2) usabilidade e (3) adequação à segurança.

Exames para detecção de COVID-19

Idealmente, toda a população com quadro sintomático suspeito para COVID-19 deve ser testada, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso contribui para uma noção melhor da taxa de letalidade, já que quando testados apenas os casos graves, há uma chance maior de se obter um número subestimado da ocorrência da doença e, com isso, uma letalidade que pareça maior.

Além disso, confirmar a presença do coronavírus ajuda a reforçar o isolamento desse indivíduo e dos indivíduos mais próximos, o que contribui para frear o ritmo de transmissão da COVID-19. Profissionais de saúde compõem o grupo de pessoas a serem testadas de forma preferencial.

Tipos de exames

Os testes de diagnóstico para a COVID-19 se dividem em duas categorias principais: testes moleculares que detectam RNA viral, e testes sorológicos que detectam as imunoglobulinas anti-SARS-CoV-2. O teste molecular RT-PCR é amplamente usado como padrão de referência para o diagnóstico de COVID-19. Testes sorológicos, no entanto, geraram interesse substancial como alternativa ou complemento ao RT-PCR no diagnóstico de infecção aguda, pois alguns podem ser mais baratos e de mais fácil implantação nos serviços de saúde.

Cabe ressaltar que esses testes possuem limitações, incluindo: disponibilidade precária de materiais de teste, potenciais resultados falso-negativos, e variações na precisão do diagnóstico de acordo com com o período em são realizados - se muito no início ou no fim do contágio. Importante frisar que há uma correlação direta entre o momento em que é feito o exame e a sua acurácia, e é essencial que a coleta seja feita, portanto, de forma oportuna.

Exame Molecular para COVID-19

O exame molecular, realizado por PCR-RT ou NAAT é o teste mais preciso disponível. Nele, uma amostra de secreção nasal e da orofaringe do paciente é levada ao laboratório, sendo capaz de detectar material genético do vírus. É um exame cuja realização é mais complexa e por isso são mais caros e com liberação mais demorada de resultados. Idealmente deve ser realizado até o 8.º dia de apresentação de sintomas.

Teste rápido de anticorpos para COVID-19

Estes testes medem a quantidade de anticorpos (IgG e IgM) que o organismo produz quando entra em contato com o vírus SARS-CoV-2. Acontece que o IgM é produzido na fase aguda da infecção, ao passo que IgG pode aparecer só mais tarde. Para o resultado positivo, é preciso que haja uma quantidade mínima dessas moléculas circulando pelo corpo, o que normalmente só ocorre após o 7.º dia de infecção. Caso a coleta não seja realizada de forma oportuna, o exame pode ter o resultado falso-negativo, o que enfraquece o seu uso como único parâmetro de diagnóstico.

Recomendação de afastamento para profissional de saúde

Profissionais de serviços essenciais com suspeita de Síndrome Gripal, devem se afastar do trabalho imediatamente e fazer a testagem. Também devem ser afastados se forem contactantes domiciliares de pessoas com Síndrome Gripal ou diagnóstico de COVID-19.

O retorno ao trabalho depende dos resultados dos testes ou em função de critério clínico-epidemiológico.

Recomendações de retorno ao trabalho

Estratégia baseada em critério laboratorial
PODE RETORNAR AO TRABALHO DEVE FICAR AFASTADO

Exame RT-PCR para COVID-19

Resultado NEGATIVO com coleta oportuna (3º ao 7º dia de apresentação de sintomas)

O profissional pode retornar às atividades.

Exame RT-PCR para COVID-19

Resultado POSITIVO com coleta oportuna (3º ao 7º dia de apresentação de sintomas)

O profissional deve ficar afastado por 14 dias após o início dos sintomas.

Teste rápido com presença de IgM E IgG para COVID-19

Resultado POSITIVO realizado a partir do oitavo (8º) dia após início de sintomas.

Não apresenta sintomas.

O profissional pode retornar às atividades.

Teste rápido com presença de IgM e IgG para COVID-19

Resultado POSITIVO realizado a partir do oitavo (8º) dia após início de sintomas.

Apresenta sintomas.

O profissional deve ficar afastado por 14 dias após início dos sintomas.

Teste rápido com presença de IgM ou IgG NEGATIVO para COVID-19.

Apresenta sintomas respiratórios e febre.

Indica-se testar RT-PCR. Se POSITIVO o profissional deve ficar afastado por 14 dias após início dos sintomas.

Estratégia baseada em critério clínico-epidemiológico
PODE RETORNAR AO TRABALHO

Os trabalhadores dos serviços de saúde que apresentem sintomas, porém não possuam a disponibilidade de confirmação por testes laboratoriais, devem retornar ao trabalho após 14 dias do início dos sintomas.

De forma a minimizar a chance de contato com pessoas ou ambientes contaminados, recomenda-se também que seja verificada a possibilidade da realização de trabalho remoto ou na impossibilidade disso, que sejam afastados do trabalho os profissionais de saúde que se enquadrem em grupos de risco, como aqueles:

  • com 60 anos ou mais;
  • cardiopatas graves ou descompensados (insuficiência cardíaca, infartados, revascularizados, portadores de arritmias);
  • pneumopatas graves ou descompensados (dependentes de oxigênio, portadores de asma moderada/grave, DPOC);
  • imunodeprimidos; aqueles com doenças renais crônicas em estágio avançado (graus 3, 4 e 5);
  • diabéticos, conforme juízo clínico;
  • gestantes e lactantes.

Na impossibilidade de trabalho remoto ou afastamento desses profissionais, eles NÃO deverão realizar atividades de assistência a pacientes suspeitos ou confirmados de Síndrome Gripal. Preferencialmente, deverão ser mantidos em atividades de gestão, suporte e apoio nas áreas onde NÃO são atendidos pacientes suspeitos ou confirmados de Síndrome Gripal.

Os gestores dos serviços de saúde, em conjunto com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, deverão realizar a avaliação de risco para transmissão da COVID-19 em cada área do estabelecimento, a fim de definir as possíveis estratégias de realocação de pessoal dentro do serviço.

Trabalhadores que residam no mesmo domicílio que pessoas suspeitas ou confirmadas para COVID-19 devem ser afastados das atividades laborais e cumprir isolamento domiciliar por 14 dias. Caso o profissional dos serviços de saúde desenvolva sintomas neste período de isolamento, deve reiniciar a contagem por mais 14 dias.

Combatendo fake news

Fake news são notícias falsas que circulam pela internet. Em momentos de crise, como a pandemia do coronavírus, o volume de informações erradas ou mentirosas aumenta, principalmente nas redes sociais. Mas as redes sociais também são canais onde há informação confiável! Você pode colaborar na divulgação de informações corretas, seguindo e compartilhando canais seguros - e ainda aproveita para se manter atualizado no assunto.

Esses são alguns desses canais:

Twitter

  • Você pode seguir Dr. Vinícius Oliveira no Twitter (@aoliv_vinicius) ou os sites oficiais.

Páginas especiais sobre coronavírus

Chegamos ao fim da aula

Você terminou a Aula 3 do Módulo 2 do curso COVID-19

Nessa aula, você viu como reconhecer a via de transmissão da COVID-19 e a ntecipar as exposições com risco de contágio; conheceu as medidas protetivas individuais e como optar pela melhor estratégia de proteção e precaução e selecionar EPIs e medidas de afastamento; e como gerenciar afastamento e retorno ao trabalho de profissionais de saúde em decorrência de contato ou infecção por COVID-19.

Na próxima aula, vamos falar sobre Atenção Especializada e Hospitalar no contexto da COVID-19.

Siga em frente!

Atividade

Certificação

Responda o questionário de avaliação para receber o certificado do Módulo 2

Ir para o questionário