1 . CONFIANÇA
Construir e manter a confiança é fundamental para que a orientação dada pelos profissionais de saúde pública seja levada a sério durante uma emergência.
Comunicar riscos não é uma tarefa simples. Algumas iniciativas quando realizadas por meio de estratégias erradas podem prejudicar o processo todo, gerando insegurança, descrédito e falta de adesão às principais medidas preventivas.
No Brasil, a atual crise sanitária está imersa em uma crise política e econômica, pautada por questões ideológicas e partidárias que levam parte da população a desacreditar nas autoridades de saúde, e a negar a ciência como forma de saída da crise.
A falta de consonância entre os discursos de autoridades políticas nas esferas federal, estadual e municipal confunde a população sobre medidas simples como o uso de máscaras e a necessidade de distanciamento social, por exemplo.
Para auxiliar países nesta difícil tarefa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda oito princípios básicos para a comunicação de riscos:
Construir e manter a confiança é fundamental para que a orientação dada pelos profissionais de saúde pública seja levada a sério durante uma emergência.
Em emergências, a comunicação ocorre em um ambiente complexo e mutável onde a informação muitas vezes é incompleta. A comunicação de riscos deve reconhecer que a informação e a orientação podem mudar na medida em que a emergência evolui/modifica, portanto mesmo que não se tenha todas as respostas, isso deve ser comunicado.
A comunicação interna, realizada de forma proativa e coordenada envolvendo parceiros antes, durante e depois de uma emergência, é crucial para garantia da sua eficácia. Essa comunicação deve abordar tanto a informação como as preocupações do público.
Durante emergências, as ações de comunicação precisam ser rápidas, frequentes e sustentáveis. O primeiro anúncio deve abordar o risco e as preocupações envolvidas, a comunicação deve incluir o que é conhecido e o que ainda se busca resposta segura.
Não espere a crise se agravar para tomar iniciativa, a comunicação impede rumores e desinformação, demonstrando transparência e sinceridade.
Engajamento da comunidade local e lideranças não é opcional, as comunidades devem estar envolvidas em qualquer estratégia de resposta à ESP.
Todos os componentes da comunicação de riscos devem ser utilizados para uma comunicação de emergência eficaz (mídia de massa, mídias sociais, mobilização social, educação e promoção da saúde podem estar inter-relacionados).
O fortalecimento de políticas, planos, capacitação de pessoal, elaboração de plataformas, processos e outras medidas que envolvam as principais partes interessadas, incluindo poder público, ONGs, sociedade civil, jornalistas e autoridades nacionais e internacionais, são fundamentais para preparação para a comunicação dos riscos em ESP.
Por fim, é importante ressaltar que o processo de comunicação de riscos é pautado em critérios técnicos e científicos, mas não está alheio ao contexto social, político e econômico em que se encontra o cenário de risco. Os problemas e necessidades das pessoas devem ser levados em conta, o que exige a criação canais de diálogo, além do envolvimento dos afetados com suas percepções, experiências e vivências.
O glossário da OMS para termos relacionados a gestão de riscos de emergências em saúde e desastres (2020), apresenta três definições para Comunicação de riscos.
Doutora em Saúde Pública, pesquisadora colaboradora do CEPEDES/Fiocruz entre 2012 e 2019 e Professora visitante do Laboratório de Geo-Hidroecologia e Gestão de Riscos da UFRJ entre 2019 e 2021. Possui experiência em formação e capacitação para profissionais do Sistema Único de Saúde, elaboração e validação de metodologias participativas e produção de materiais didáticos. Autora de livros, capítulos de livros e artigos sobre desastres e saúde.
Marcelo Queiroga
Ministro
Arnaldo Correia de Medeiros
Secretário
Daniela Buosi Rohlfs
Diretora do Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância das Emergências em Saúde Pública
Programa Vigiar SUS
Nísia Trindade Lima
Presidente
Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC)
Cristiani Vieira Machado
Vice-Presidente
Ana Cristina da Matta Furniel
Coordenadora geral
Adélia Araújo
Coordenador de produção
Carlos Machado de Freitas
Maíra Lopes Mazoto
Coordenação
Carlos Machado de Freitas
Graduação em História pela Universidade Federal Fluminense (1989), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992), doutorado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (1996) e pós-doutorado pelo Programa de Ciências Ambientais da Universidade de São Paulo (2007-2008). Pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde, Coordenador do Observatório Covid-19 Fiocruz e do Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde da Fiocruz. Médica. Pós-doutora em Saúde Coletiva pelo IMS/ UERJ. Tecnologista em Saúde Pública do ICICT/ Fiocruz. Coordenadora Adjunta do Proqualis/ Fiocruz.
Maíra Lopes Mazoto
Graduação em Nutrição pela Universidade Federal Fluminense (2004), pós graduação em planejamento, implementação e gestão da educação a distância pela Universidade Federal Fluminense (2014), mestrado e doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011 e 2015) e pós graduação em Design Instrucional pelo Instituto de Design Instrucional (2021). Pesquisadora colaboradora do Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde da Fiocruz e professora adjunta do Curso de Graduação em Nutrição do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO). Possui experiência em formação e capacitação para profissionais do Sistema Único de Saúde e produção de materiais didáticos para cursos a distância e presenciais.
Conteudistas
Adelyne Maria Mendes Pereira
Professora e pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (DAPS) da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Enfermeira, mestre em Saúde Pública com concentração em planejamento e gestão em saúde (ENSP/Fiocruz), doutora em Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), com pós-doutorado em Saúde Global (Universitat de les Illes Balears, Espanha).
Carlos Machado de Freitas
Graduação em História pela Universidade Federal Fluminense (1989), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992), doutorado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (1996) e pós-doutorado pelo Programa de Ciências Ambientais da Universidade de São Paulo (2007-2008). Pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde, Coordenador do Observatório Covid-19 Fiocruz e do Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde da Fiocruz.
Daniel Antunes Maciel Villela
Pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz e atualmente coordenador do Programa de Computação Científica (PROCC/FIOCRUZ). Doutor pela Universidade de Columbia, tem experiência em modelagem matemática da dinâmica de transmissão de doenças infecciosas, com interesse em métodos quantitativos em Epidemiologia e Ecologia de vetores de importância para a Saúde Pública e atualmente realiza análises populacionais da dinâmica de Covid-19. Atua na pós graduação (mestrado e doutorado) na Fundação Oswaldo Cruz e atualmente é Coordenador Adjunto do Programa de Epidemiologia em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ).
Eduardo Hage Carmo
Médico, Sanitarista (Residência em Medicina Social), Mestre em Saúde Coletiva e Doutor em Saúde Pública pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente é pesquisador do Cidacs/Fiocruz/BA, médico sanitarista da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (licenciado) e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, membro do Painel de Especialistas e consultor ad hoc da Organização Mundial da Saúde.
Margareth Crisóstomo Portela
Engenheira Eletricista pela UFBA, mestre (MSc) em Engenharia Biomédica pela UFRJ, PhD em Health Policy and Administration pela University of North Carolina at Chapel Hill e Pós-doutorado na Medical University of South Carolina, EUA. Realizou Estágio Sênior (Programa Ciências sem Fronteiras – CAPES), na University of Leicester, Inglaterra. É pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), lotada na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), onde faz parte do corpo permanente do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública.
Tais De Moura Ariza Alpino
Nutricionista, doutora em saúde pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/ Fiocruz) e especialista em segurança alimentar e nutricional pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Tanto o mestrado quanto o doutorado tiveram como objeto de estudo a seca no semiárido do Brasil como um desastre natural e social. Atualmente atuo como pesquisadora colaboradora no Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde da Fiocruz (Cepedes/Fiocruz), atuando em vários projetos de pesquisa e na elaboração de artigos, documentos e materiais voltados para a qualificação e aprimoramento das ações de preparação e resposta do setor saúde a emergências e desastres.
Vânia Rocha
Doutora em Saúde Pública, pesquisadora colaboradora do CEPEDES/Fiocruz entre 2012 e 2019 e Professora visitante do Laboratório de Geo-Hidroecologia e Gestão de Riscos da UFRJ entre 2019 e 2021. Possui experiência em formação e capacitação para profissionais do Sistema Único de Saúde, elaboração e validação de metodologias participativas e produção de materiais didáticos. Autora de livros, capítulos de livros e artigos sobre desastres e saúde.
Victor Grabois
Médico sanitarista doutor em saúde pública pela Ensp Fiocruz coordenador executivo do Proqualis/Icict/Fiocruz e presidente da SOBRASP. Autor de livros, capítulos de livros, artigos científicos e material didáticos sobre Gestão da Clínica, Gestão Hospitalar; Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente.
Colaboradores - Relatos em áudio e vídeo
Adelyne Maria Mendes Pereira
Professora e pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (DAPS) da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Enfermeira, mestre em Saúde Pública com concentração em planejamento e gestão em saúde (ENSP/Fiocruz), doutora em Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), com pós-doutorado em Saúde Global (Universitat de les Illes Balears, Espanha).
Carlos Machado de Freitas
Graduação em História pela Universidade Federal Fluminense (1989), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992), doutorado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (1996) e pós-doutorado pelo Programa de Ciências Ambientais da Universidade de São Paulo (2007-2008). Pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde, Coordenador do Observatório Covid-19 Fiocruz e do Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde da Fiocruz.
Daniel Antunes Maciel Villela
Pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz e atualmente coordenador do Programa de Computação Científica (PROCC/FIOCRUZ). Doutor pela Universidade de Columbia, tem experiência em modelagem matemática da dinâmica de transmissão de doenças infecciosas, com interesse em métodos quantitativos em Epidemiologia e Ecologia de vetores de importância para a Saúde Pública e atualmente realiza análises populacionais da dinâmica de Covid-19. Atua na pós graduação (mestrado e doutorado) na Fundação Oswaldo Cruz e atualmente é Coordenador Adjunto do Programa de Epidemiologia em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ).
Eduardo Hage Carmo
Médico, Sanitarista (Residência em Medicina Social), Mestre em Saúde Coletiva e Doutor em Saúde Pública pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente é pesquisador do Cidacs/Fiocruz/BA, médico sanitarista da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (licenciado) e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, membro do Painel de Especialistas e consultor ad hoc da Organização Mundial da Saúde.
Margareth Crisóstomo Portela
Engenheira Eletricista pela UFBA, mestre (MSc) em Engenharia Biomédica pela UFRJ, PhD em Health Policy and Administration pela University of North Carolina at Chapel Hill e Pós-doutorado na Medical University of South Carolina, EUA. Realizou Estágio Sênior (Programa Ciências sem Fronteiras – CAPES), na University of Leicester, Inglaterra. É pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), lotada na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), onde faz parte do corpo permanente do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública.
Tais De Moura Ariza Alpino
Nutricionista, doutora em saúde pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/ Fiocruz) e especialista em segurança alimentar e nutricional pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Tanto o mestrado quanto o doutorado tiveram como objeto de estudo a seca no semiárido do Brasil como um desastre natural e social. Atualmente atuo como pesquisadora colaboradora no Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde da Fiocruz (Cepedes/Fiocruz), atuando em vários projetos de pesquisa e na elaboração de artigos, documentos e materiais voltados para a qualificação e aprimoramento das ações de preparação e resposta do setor saúde a emergências e desastres.
Vânia Rocha
Doutora em Saúde Pública, pesquisadora colaboradora do CEPEDES/Fiocruz entre 2012 e 2019 e Professora visitante do Laboratório de Geo-Hidroecologia e Gestão de Riscos da UFRJ entre 2019 e 2021. Possui experiência em formação e capacitação para profissionais do Sistema Único de Saúde, elaboração e validação de metodologias participativas e produção de materiais didáticos. Autora de livros, capítulos de livros e artigos sobre desastres e saúde.
Victor Grabois
Médico sanitarista doutor em saúde pública pela Ensp Fiocruz coordenador executivo do Proqualis/Icict/Fiocruz e presidente da SOBRASP. Autor de livros, capítulos de livros, artigos científicos e material didáticos sobre Gestão da Clínica, Gestão Hospitalar; Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente.
Revisão Técnica
Maíra Lopes Mazoto
Graduação em Nutrição pela Universidade Federal Fluminense (2004), pós graduação em planejamento, implementação e gestão da educação a distância pela Universidade Federal Fluminense (2014), mestrado e doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011 e 2015) e pós graduação em Design Instrucional pelo Instituto de Design Instrucional (2021). Pesquisadora colaboradora do Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde da Fiocruz e professora adjunta do Curso de Graduação em Nutrição do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO). Possui experiência em formação e capacitação para profissionais do Sistema Único de Saúde e produção de materiais didáticos para cursos a distância e presenciais.
Revisão de Português
Maria Angélica Marcondes Drska - Campus Virtual Fiocruz
Designer Educacional
Fernanda Sousa - Campus Virtual Fiocruz
Pedagoga, Especialista em Planejamento, Implementação e Gestão de Educação a Distância e Especialista em Gestão de Projetos
Designer de Interface
Aline Polycarpo
Designer de Interface e Interação
Danilo Blum
Desenvolvedor Front-end
Luciana Nunes
Designer de Interface e Interação
Suporte Técnico de Tecnologia da Informação
Bruno Alexandre de Oliveira - Campus Virtual Fiocruz
Desenvolvedor
Eduardo Xavier da Silva - Campus Virtual Fiocruz
Desenvolvedor
Adriano Lourenço - Campus Virtual Fiocruz
Analista de suporte
Orlando Terra - Campus Virtual Fiocruz
Analista de suporte
Recursos Educacionais
Carmélia Brito - Campus Virtual Fiocruz
Bibliotecária
Rosane Mendes - Campus Virtual Fiocruz
Coordenadora Plataforma Educare
Recursos Audiovisuais
Teo Venerando - Campus Virtual Fiocruz
Edição de vídeo