MÓDULO 4 | AULA 4
Ações educativas e
comunicativas de
vigilância em saúde
Introdução
Após identificarmos nas aulas anteriores as formas de atuar da Vigilância em Saúde, iremos agora abordar as práticas de Vigilância para o enfrentamento da Mpox no território, sobre os problemas e riscos à saúde enfrentados pelas ações específicas que compõem cada uma das estruturas operacionais da Vigilância em Saúde (sanitária; saúde ambiental; saúde do trabalhador; epidemiológica). São elas:
- a) Sobre riscos sanitários no domicílio /habitação: uso de roupas;
- b) Sobre as condições ambientais no domicílio, quanto à disponibilidade de água e isolamento físico;
- c) Sobre a saúde do trabalhador: quanto aos agentes nos serviços de saúde e no campo e quanto aos processos de trabalho existentes no território (comércio, serviço, indústria, agricultura, entre outros;
- d) Sobre aspectos epidemiológicos e de vacinação — identificação de populações prioritárias.
Agora, você irá conhecer as ações educativas e comunicativas com base nas práticas de Vigilância em Saúde específicas de suas estruturas operacionais. Vigilâncias:
- Sanitária;
- Saúde ambiental;
- Saúde do trabalhador;
- Epidemiológica.
Veja alguns exemplos de ações comunicativas e educativas:
Práticas essas que podem orientar ações educativas e comunicativas para o enfrentamento da Mpox, com base:
Planejar e programar o desenvolvimento de ações da Vigilância em Saúde em um território específico exige conhecimento detalhado das condições de vida e situação de saúde e trabalho da população. Por isso, a importância da territorialização das informações em saúde, para que se tenha clareza sobre o que é necessário e possível de ser feito para promover ações educativas e comunicativas.
Nesse sentido, é preciso manter diálogo permanente com os representantes dos atores locais dos diversos setores de governo, de empresas, do movimento social e da população, buscando envolvê-los em um trabalho de vigilância territorializada, cujo propósito maior é a estruturação da ação coletiva em defesa da saúde e da melhoria das condições de enfrentamento da Mpox.
Os recursos do planejamento e a tecnologia de gestão disponíveis pelos serviços de saúde, assim como os saberes do território, representam ferramentas significativas para a construção coletiva de uma proposta de vigilância da Mpox.
As equipes de saúde que identificam os sinais e sintomas dessa doença precisam conhecer a linguagem mais adequada para transmitir para a população atendida, as estratégias de educação e comunicação eficazes no território para o enfrentamento da Mpox.
É fundamental que os trabalhadores da saúde que atuam diretamente no território estejam em constante diálogo com a população, identificando as condições de vida, de modo a desenvolverem ações em conjunto com diferentes atores e setores.
As características do território são determinantes para a organização de práticas de saúde específicas, como as que se referem:
Não podemos deixar de mencionar as questões sobre os recursos políticos disponíveis que se referem à capacidade institucional dos setores governamentais e não governamentais de dar respostas ao enfrentamento da doença.
Outros aspectos importantes referem-se aos hábitos e comportamentos sociais da população e às formas de manifestação cultural existentes no território, que são essenciais para organizar as práticas de Vigilância em Saúde com base na comunicação social, no planejamento e na programação local das ações de saúde, e especificamente nas tecnologias médico-sanitárias.