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Campus Virtual Fiocruz

Informação para o SUS: políticas e sistemas

Módulo 3 | Aula 1
Interoperabilidade de padrões em Informática em Saúde

Tópico 2

Definição de Interoperabilidade

Fonte: Campus Virtual Fiocruz, a partir de BING Image Creator

Interoperabilidade é a capacidade de diferentes sistemas, tecnologias e organizações de se comunicarem de forma eficaz, trocando e utilizando dados de maneira que o conteúdo e o significado sejam preservados. No contexto da saúde, ela é essencial para garantir que as informações dos pacientes sejam compartilhadas de maneira integrada entre diversos sistemas, facilitando a continuidade do cuidado, a gestão eficiente e o uso inteligente dos dados. Existem diferentes níveis de interoperabilidade, como semântica, sintática e pragmática, cada uma com papéis fundamentais na troca e interpretação correta das informações. Além disso, é importante considerar os benefícios que a interoperabilidade traz para gestores, profissionais de saúde e pacientes, bem como as barreiras técnicas, organizacionais e legais que podem dificultar sua implementação, conforme ilustrado na figura a seguir.

 
Interoperabilidade Semântica

Capacidade dos sistemas de compreenderem e interpretarem dados de forma que o significado seja mantido ao invés de apenas a sintaxe da informação. Exemplo: sistemas que entendem variações de termos médicos.


Interoperabilidade Sintática

Refere-se à troca de dados em formatos comuns.

 

 
Interoperabilidade Pragmática

Como os dados e serviços são utilizados e reciprocamente entendidos por diferentes sistemas e partes.

pan_tool_alt CliqueToque nas caixas para visualizar as informações.

Apresenta 3 cards, cada um representando um problema. Os benefícios da interoperabilidade e as barreiras para a sua implementação Vamos começar listando os benefícios: Para Gestores: Melhoria na gestão de recursos e planejamento de políticas públicas com dados integrados e de fácil acesso. Para Profissionais da Saúde: Acesso a informações completas dos pacientes, que podem melhorar a tomada de decisão clínica. Para Usuários: Melhor continuidade do cuidado e experiência do paciente, já que seus dados são acessíveis em diferentes serviços. Agora, vejamos as barreiras: Técnicas: Falta de padronização entre sistemas, complexidade técnica dos sistemas existentes. Organizacionais: Resistência cultural à mudança, falta de treinamento adequado para profissionais. Legais: Questões relacionadas à proteção de dados e confidencialidade do paciente.

Melhoria na gestão de recursos e planejamento de políticas públicas com dados integrados e de fácil acesso.

Acesso a informações completas dos pacientes, que podem melhorar a tomada de decisão clínica.

Melhor continuidade do cuidado e experiência do paciente, já que seus dados são acessíveis em diferentes serviços.

Falta de padronização entre sistemas, complexidade técnica dos sistemas existentes.

Resistência cultural à mudança, falta de treinamento adequado para profissionais.

Questões relacionadas à proteção de dados e confidencialidade do paciente.