Estratégias de vacinação
No Brasil, as populações ribeirinhas e quilombolas são mais vulneráveis à Covid‑19, uma vez que doenças infecciosas em grupos tendem a se espalhar rapidamente e podem atingir grande parte destas comunidades por causa do estilo de vida coletivo e das dificuldades de implementação das medidas de prevenção não farmacológicas.
Além disso, a disposição geográfica de algumas comunidades dificulta o acesso aos serviços de saúde, sendo necessário percorrer longas distâncias para obter cuidados, podendo levar mais de 24 horas para encontrar um serviço de atenção especializada à saúde. Assim, a transmissão de vírus nestas comunidades pode atingir grandes proporções em pouco tempo pela proximidade da convivência.
A professora Jaqueline Sachet explica as estratégias de vacinação para as populações ribeirinhas e quilombolas, fala das indicações e contraindicações da vacina Covid‑19.
O controle e a vigilância de casos de Covid‑19 nas populações ribeirinhas e quilombolas são desafiadores aos serviços de saúde, bem como a logística de acompanhamento da vacinação. Por isso, as estratégias de vacinação nestas populações devem compreender e considerar as dificuldades logísticas e econômicas em áreas remotas e de difícil acesso.
A vacinação fornece alta e efetiva proteção, quebrando a rápida cadeia de transmissão e, consequentemente, inúmeros atendimentos da atenção primária, secundária e terciária.