Curso 1

Vacinação Covid‑19:
Protocolos e Procedimentos Técnicos

Módulo 4

Tópico 2

Preparo das Instituições

As Secretárias Municipais de Saúde, no âmbito de suas atribuições, articulam com as Unidades Básicas de Saúde - UBS e Instituições de Longa Permanência a fim de viabilizar a vacinação dos idosos residentes nestas instituições. As UBS realizam o planejamento da população institucionalizada e profissionais de saúde da ILPI com o intuito de assegurar as boas práticas de vacinação, observando os seguintes pontos:

  • Levantamento da população alvo a ser vacinada;
  • Anamnese do indivíduo a ser vacinado;
  • Avaliação da caderneta vacinal;
  • Disponibilidade da equipe de vacinação a ser encaminhada para administrar a vacina;
  • Imunizantes e insumos necessários para a ação;
  • Condições do espaço destinado a vacinação na instituição; e
  • Dia e horário para ação vacinal extramuro - saiba mais na aula Planejamento e organização do processo de vacinação.

Administração da vacina Covid‑19 e cuidados principais

A administração da vacina deverá ser realizada, exclusivamente, por via intramuscular (preferencialmente deltoide direito), por esquema de 02 doses com intervalo entre doses conforme abaixo:

  • Vacina Coronavac Covid‑19 (Sinovac/Butantan): 02 a 04 semanas;
  • Vacina Covid‑19 Fiocruz (AstraZeneca/Fiocruz): 12 semanas.
  • Vacina Pfizer/BioNTech: 21 dias após a primeira dose.
Imagem de um balão de fala com ponto de exclamação
Atenção

Considera-se esquema completo a aplicação das duas doses (D1 +D2). As duas doses devem ser do mesmo laboratório.

No processo de administração da vacina em idoso acamado, deve-se avaliar o músculo a ser aplicado, pois em caso de desnutrição ou emagrecimento, o músculo poderá estar demasiadamente delgado. Assim pode ser utilizada além da agulha 25x6 ou 25x7, a agulha 20x6.

É importante orientar os cuidadores e profissionais de saúde que devem estar atentos a reações adversas pós vacinais mais comum e frequentes como: dor e vermelhidão no local da aplicação, mialgia, fadiga, febre 38ºC ou mais, coriza, cefaleia. Em caso de reação adversa, deve-se informar a unidade de saúde para que a esta acompanhe, avalie e notifique ao Ministério da Saúde. Veja mais sobre Vigilância de eventos adversos pós-vacinação das vacinas Covid‑19 no Módulo 5 desse curso.