Homogeneidade de cobertura entre municípios
É medida em percentual e representa a proporção (%) de municípios com cobertura vacinal adequada (conforme a meta estabelecida para cada vacina) em relação ao total de municípios em avaliação.
Os indicadores de desempenho da vacinação (ou indicadores de imunizações), podem ser considerados indicadores de coberturas de serviço, pois indicam o alcance das ações de vacinação em uma população alvo definida, local e tempo determinados. Ou seja, refletem a capacidade de monitorar e manter a adesão da população ao Programa de Imunizações.
A cobertura vacinal representa o percentual da população-alvo que foi vacinada para cada vacina. É estimada utilizando no numerador o total de doses aplicadas que completam o esquema vacinal de determinada vacina e no denominador a população-alvo da vacinação em local e tempo determinados.
Além da cobertura vacinal de cada vacina, o desempenho da vacinação também leva em conta outros indicadores, como a homogeneidade de cobertura vacinal (HCV) e a taxa de abandono da vacinação (TA). A TA reflete a adesão da população que foi absorvida pela rotina de vacinação e se manteve no programa concluindo o esquema vacinal. Da mesma forma a TA deve ser analisada para cada vacina, em um local e tempo determinados. No entanto, a TA se aplica apenas para vacinas que tenham esquema vacinal de mais de uma dose.
Existem metas e parâmetros definidos para avaliar o desempenho desses indicadores. Por exemplo, as coberturas vacinais são consideradas adequadas quando atingem a meta estabelecida para cada vacina. Em geral, para as vacinas do calendário nacional, a meta de cobertura vacinal é 95% da população-alvo. Porém, algumas vacinas como a BCG, a rotavírus, a influenza e a mais recente, a vacina contra Covid-19, a meta de CV é 90% para cada grupo-alvo. Para as vacinas papiloma vírus humano (HPV) e a Meningite ACWY em adolescentes, a meta foi estabelecida em 80% da população-alvo.
A homogeneidade de cobertura vacinal pode ser avaliada em relação à abrangência geográfica, por exemplo, um conjunto de municípios. Estima o percentual de municípios que atingiu a meta estabelecida de cobertura vacinal para uma determinada vacina em relação ao total de municípios avaliados. Também pode ser avaliada a homogeneidade de coberturas entre vacinas, que estima o percentual de vacinas que atingiram a meta de cobertura vacinal, em relação ao total de vacinas avaliadas.
O cálculo dos indicadores de imunizações requer a utilização de fontes de informações confiáveis, para produzir resultados confiáveis.
A cobertura vacinal referente a cada vacina, tradicionalmente é aferida considerando a relação entre o número de doses aplicadas (numerador) e a população-alvo em um dado território (denominador). Esse é o chamado método administrativo ou indireto. Portanto, para que seja confiável espera-se que tanto os dados que compõem o numerador como os que compõem o denominador sejam de qualidade, refletindo a realidade do local em avaliação.
As fontes utilizadas para o cálculo de cobertura vacinal no Brasil em relação ao denominador são obtidas dos sistemas de informação de bases demográficas: Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Ministério da Saúde, para a população menor de um ano e de um ano de idade; e dados do Censo demográfico ou estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para população a partir de dois anos de idade. Para compor o numerador, os dados de doses de vacinas aplicadas (que completam o esquema vacinal) são extraídos do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI).
O cálculo dos indicadores de imunizações requer a utilização de fontes de informações confiáveis, para produzir resultados confiáveis.
A cobertura vacinal referente a cada vacina, tradicionalmente é aferida considerando a relação entre o número de doses aplicadas (numerador) e a população-alvo em um dado território (denominador). Esse é o chamado método administrativo ou indireto. Portanto, para que seja confiável espera-se que tanto os dados que compõem o numerador como os que compõem o denominador sejam de qualidade, refletindo a realidade do local em avaliação.
As fontes utilizadas para o cálculo de cobertura vacinal no Brasil em relação ao denominador são obtidas dos sistemas de informação de bases demográficas: Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Ministério da Saúde, para a população menor de um ano e de um ano de idade; e dados do Censo demográfico ou estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para população a partir de dois anos de idade. Para compor o numerador, os dados de doses de vacinas aplicadas (que completam o esquema vacinal) são extraídos do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI).
A cobertura vacinal é considerada adequada quando é igual ou maior que a meta estabelecida para cada vacina.
Veja as fórmulas de cálculo utilizadas pelo PNI para os principais indicadores relacionados à cobertura vacinal adotados no país.
Os indicadores de imunizações são relevantes do ponto de vista epidemiológico, pois permitem avaliar o impacto da vacinação no perfil de morbimortalidade por doenças preveníeis por vacinas em determinada população. Por meio da avaliação e monitoramento destes indicadores de imunização, espera-se uma tomada de decisão oportuna e assertiva, quando da identificação de população não vacinada.
Eles também servem como metas para avaliar o cumprimento dos pactos estabelecidos entre as esferas de gestão. Por exemplo, estão presentes no elenco de indicadores constantes no Plano Plurianual (PPA) e no Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde (PQAVS) do Ministério da Saúde pactuados entre as esferas gestoras.