Iremos apresentar um caso de sucesso, o Acheflan que se utilizou de um marketing intenso por ser “o primeiro medicamento 100% brasileiro”. Este fármaco é produzido a partir do óleo essencial da Cordia curassavica (Jacq.) Roem. & Schult (conhecida também como Cordia verbenacea), uma planta encontrada na Mata Atlântica.
Os estudos para o desenvolvimento de Acheflan levaram sete anos e foram conduzidos em parceria com quatro importantes universidades do País: Universidade Federal de Santa Catarina, Unifesp, PUC-Campinas e Unicamp. A pesquisa teve um grande avanço com a descoberta do alfa-humuleno, princípio ativo responsável pela ação antiinflamatória.
Atualmente no Brasil, o produto é líder de prescrição médica, com mais de 25% de participação de mercado, segundo dados recentes da Close-Up International, auditoria global de prescrições. Isso representa quase o dobro do market share do produto que ocupa a segunda posição do mercado. No cenário internacional, além de México, a companhia tem contrato de venda de Acheflan para outros quatro países: Peru, Chile, EUA e Japão.
Podemos destacar que um grande diferencial na história do Acheflan foram as parcerias que permitiram a criação de um ambiente fértil para a inovação. Isto reforça a importância das Redes, APL, de integrar o conhecimento como um propulsor a novas ideias, descobertas e claro, as inovações.
A partir da extensa cadeia de desenvolvimento de um fármaco aqui apresentado, discuta em espaço de fórum de que forma estabelecer parcerias pode promover a inovação em medicamentos da biodiversidade.
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É a substância que deverá exercer efeito farmacológico