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Módulo 3 | Unidade 2 Como monitorar as resoluções e deliberações das conferências de saúde

Tópico 2

Instrumentos de planejamento e gestão a partir das deliberações das conferências de saúde

Neste tópico, vamos apresentar os instrumentos de planejamento que devem ser construídos no processo de gestão do SUS e conhecer a relação entre tais instrumentos e os debates e as deliberações, o que nos permitirá monitorar os desdobramentos das deliberações das conferências de saúde. Em seguida, vamos detalhar quais são as informações relevantes para o processo de monitoramento das deliberações das conferências contidos em cada instrumento e, por último, vamos abordar a Sala de Apoio à Gestão Estratégica (SAGE/DATASUS/MS), onde estão listados os instrumentos de planejamento do SUS.

Instrumentos de planejamento do SUS

Você sabia que os instrumentos de planejamento do SUS são responsáveis pela manutenção do funcionamento do sistema? E que cada ação e serviço de saúde realizado deve ter uma correspondência de metas e recursos financeiros necessários para sua execução detalhados nos instrumentos de planejamento?

O ciclo completo de planejamento governamental do setor saúde, com periodicidade de 4 anos, se inicia com as conferências de saúde e o debate entre Estado e sociedade para levantamento das demandas de saúde, debate da situação atual e formulação de diretrizes e propostas de ações para atendimento dessas demandas.

É importante destacar que nas conferências de saúde são elaborados dois documentos que não são relacionados formalmente como instrumentos de planejamento do SUS, mas como já abordado neste módulo, são importantes para direcionar a elaboração desses instrumentos: os documentos orientadores de apoio ao debate e os relatórios finais das conferências.

Enquanto o primeiro documento delimita os principais assuntos a serem debatidos e fornece os subsídios para a análise da situação de saúde atual, o segundo documento é o registro/produto do trabalho dos conferencistas, quais sejam as deliberações no formato de diretrizes e propostas.

O conhecimento dessas deliberações é crucial para este curso, porque são as informações relacionadas às deliberações, que estão descritas nos instrumentos de planejamento que citaremos a seguir, que deverão ser monitoradas no decorrer do ciclo de planejamento.

A partir do relatório final das conferências de saúde, as equipes técnicas de planejamento da gestão do SUS da respectiva esfera de gestão devem elaborar planos de saúde, com periodicidade quadrienal, que apresentam os indicadores de saúde priorizados - com valores de referência indicando a situação de saúde atual e as metas indicando a situação de saúde almejada.

Além dos indicadores de saúde, nos planos também devem estar registrados os objetivos e as metas para cumprir as diretrizes e as propostas deliberadas nas conferências, respectivamente. As informações contidas nos planos de saúde, e de planos de outros setores, devem constar do plano plurianual, a ser elaborado pela equipe técnica de planejamento da administração pública.

Tanto o plano de saúde quanto o plano plurianual são elaborados com periodicidade quadrienal, ou seja, devem contar com a descrição de um cenário desejado pelos próximos 4 anos da administração pública em relação aos indicadores de saúde e os objetivos e metas relacionadas às ações e serviços de saúde que auxiliarão na melhoria desses indicadores.

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio sistematizou a definição dos instrumentos de planejamento do SUS:

“...O Plano de Saúde é o instrumento que, em cada esfera de governo, apresenta os resultados a serem buscados no período de quatro anos. Trata-se de uma base para a execução, o acompanhamento, a avaliação e a gestão do sistema de saúde.

A Programação Anual de Saúde operacionaliza as intenções expressas no Plano e tem como objetivo determinar as ações a serem realizadas em cada ano para que sejam cumpridas as metas do Plano de Saúde.

Já o Relatório de Gestão apresenta os resultados alcançados e orienta as mudanças que se mostrarem necessárias.”

Fonte: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio.

Pelas definições apresentadas, você deve ter percebido a relação entre o Plano de Saúde, a Programação Anual de Saúde e o Relatório Anual de Gestão. Enquanto o plano apresenta os indicadores de saúde para sintetizar a situação de saúde, os objetivos e as metas, a programação deve conter o detalhamento das ações a serem realizadas, bem como o quantitativo a ser alcançado e os recursos financeiros necessários para a realização dessas ações no período de um ano.

Ao final de cada ano, é feita a prestação de contas da execução da programação anual de saúde, com a descrição dos resultados alcançados e dos recursos financeiros despendidos nos relatórios anuais de gestão. Estes relatórios são feitos também por quadrimestre (a cada 4 meses) e devem ser apreciados pelas respectivas casas legislativas.

O detalhamento das ações e serviços de saúde e os respectivos recursos financeiros a serem aplicados também devem ser explicitados na lei orçamentária anual. Isso corresponderia à periodização anual do plano plurianual e segue as orientações já definidas nas leis de diretrizes orçamentárias.

Os instrumentos de planejamento orçamentário da administração pública, com a lei orçamentária anual, devem ser acompanhados quando fazemos o monitoramento da inclusão das deliberações das conferências de saúde. Tal é necessário porque vivemos em um contexto de subfinanciamento do SUS, sendo essencial participar do processo de priorização das ações e serviços quando da decisão de alocação dos recursos públicos disponíveis (SANTOS; FUNCIA, 2021).

Os dois tipos de instrumentos de planejamento são encaminhados para apreciação: os que se relacionam ao planejamento do SUS são enviados ao conselho de saúde da respectiva localidade, e os que se relacionam ao planejamento orçamentário da administração pública enviados para as casas legislativas.

O conselho de saúde deve observar se nos instrumentos de planejamento como o plano de saúde, respectivas programações anuais de saúde e relatórios anuais de gestão do mesmo ciclo de planejamento, estão incorporadas as deliberações das conferências e se as informações ali descritas contemplam as estratégias para o atendimento das necessidades e demandas de saúde da população, defendendo o melhor interesse público. O resultado da apreciação do conselho de saúde é publicado na forma de resoluções e disponibilizado para acesso público.

A casa legislativa aprecia os instrumentos de planejamento orçamentários da administração pública, e ocorre uma negociação para acomodação dos interesses representados pelos parlamentares. A participação popular e o controle social devem acompanhar atentamente essas negociações e, também, fazer pressão sobre essa outra arena decisória para vigorar na redação final dos programas do setor saúde as deliberações das conferências. As eventuais modificações são incorporadas à redação final dos instrumentos de planejamento orçamentário e devem ser sancionadas como leis pelo chefe do poder executivo.

Para acessarmos os instrumentos de planejamento do SUS, podemos realizar uma pesquisa no Painel da Situação dos Instrumentos de Planejamento da Sala de Apoio à Gestão Estratégica do SUS (SAGE/SUS), onde identificamos o status dos instrumentos de gestão de acordo com o cronograma previsto e podemos fazer o download dos mesmos.

Na figura 9, temos o print da tela inicial do Painel mencionado no parágrafo anterior. No Painel podemos incluir o ano referência, o estado, a região de saúde e o município, em que estamos pesquisando os instrumentos de planejamento do SUS.

Na figura pesquisamos o ano de 2020, do município de Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso. Ao rolar o cursor para baixo, você encontra a opção de fazer o download dos documentos de interesse, para ter esses dispostos no formato de lista.

Este vídeo é um tutorial de como coletar os instrumentos de planejamento do SUS da sua localidade no SAGE/SUS, feito pela equipe do DigiSUS/DATASUS, e pode te auxiliar na realização da atividade abaixo, acompanhe:

Na Prática!

Agora, pesquise aqui os instrumentos de planejamento do SUS do seu município.

Faça o download dos mesmos e compare o seu conteúdo com o documento orientador de apoio aos debates e o relatório final da conferência municipal de saúde.

O que pode concluir?

As informações contidas nos instrumentos de planejamento do SUS são fundamentais para compreendermos como as diretrizes e propostas apresentadas nas conferências de saúde podem ser materializadas em objetivos e metas que terão prioridade no momento de dividir os recursos financeiros.

No quadro a seguir, encontram-se identificados os instrumentos de planejamento do SUS e as informações que podem ser úteis no monitoramento das deliberações das conferências de saúde, com as respectivas normativas que os constituíram.

Tabela com três colunas: Instrumentos, Informações importantes, Normativas.
Quadro 2: Informações e respectivas normativas dos instrumentos de planejamento do SUS para apoiar o monitoramento das deliberações das conferências de saúde
Instrumento Informações importantes Normativas

Plano de Saúde (PS)

Periodicidade Quadrienal

I - Análise situacional, orientada, dentre outros, pelos seguintes temas contidos no Mapa da Saúde: a) estrutura do sistema de saúde; b) redes de atenção à saúde; c) condições sociossanitárias; d) fluxos de acesso; e) recursos financeiros; f) gestão do trabalho e da educação na saúde; g) ciência, tecnologia, produção e inovação em saúde e gestão; II - Definição das diretrizes, objetivos, metas e indicadores; e III - Processo de monitoramento e avaliação. Portaria GM/MS n.º 2.135, de 25/09/2013

Programação Anual de Saúde (PAS)

Periodicidade Anual

I - Definição das ações que, no ano específico, garantirão o alcance dos objetivos e o cumprimento das metas do Plano de Saúde; II - Identificação dos indicadores que serão utilizados para o monitoramento da PAS; e III - Previsão da alocação dos recursos orçamentários necessários ao cumprimento da PAS. Portaria GM/MS n.º 2.135, de 25/09/2013

Relatório Anual de Gestão (RAG)

Periodicidade Anual

I - Diretrizes, objetivos e indicadores de situação de saúde do Plano de Saúde; II - Metas da PAS previstas e executadas; III - Análise da execução orçamentária; e IV - Recomendações necessárias, incluindo eventuais redirecionamentos do Plano de Saúde. Portaria GM/MS n.º 2.135, de 25/09/2013

Plano Plurianual (PPA)

Periodicidade Quadrienal

Diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, de forma regionalizada. Constituição Federal de 1988

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

Periodicidade Anual

Metas e prioridades da administração pública federal, diretrizes da política fiscal e respectivas metas. Constituição Federal de 1988

Lei Orçamentária Anual (LOA)

Periodicidade Anual

I - Previsão de receita e fixação de despesas nos programas temáticos, com meta quantitativa definida; e II - Orçamentos: fiscal, de investimentos e da seguridade social. Constituição Federal de 1988
Fonte: Elaboração própria, baseada em Brasil (2016).

Acompanhe a videoaula da Profª Msc Patricia Costa sobre Instrumentos de Planejamento e Gestão do Sistema Único de Saúde.

Fluxo das deliberações das conferências nos Instrumentos de planejamento do SUS

As deliberações das conferências de saúde devem servir de fundamento para a elaboração dos instrumentos de planejamento do SUS, mas será que isso realmente acontece?

Para conseguirmos responder a essa pergunta, precisamos conhecer o caminho das deliberações quando incorporadas aos instrumentos de planejamento, mas esta não é uma tarefa tão simples quanto parece.

Como ainda não dispomos de bancos de dados que nos permitam recuperar as informações registradas nos documentos de acordo com nossas necessidades informacionais, temos que buscar as informações que nos interessam analisando os próprios documentos.

Especificamente sobre as deliberações das conferências e sua inclusão nos instrumentos de planejamento do SUS, fazer o monitoramento das mesmas, ainda é um grande desafio para o controle social na saúde, e realizar o monitoramento dos desdobramentos dessas deliberações na realidade cotidiana dos serviços e na situação de saúde nos territórios cobertos por esses instrumentos é ainda mais desafiador (RICARDI; SHIMIZU; SANTOS, 2020).

Para tentar encarar esses desafios acompanhe o vídeo a seguir com os principais instrumentos de planejamento do SUS e as informações relacionadas a esses instrumentos com os encaminhamentos das deliberações das conferências de saúde.

As informações em azul têm relação com a situação de saúde atual e as informações em verde identificam a situação de saúde almejada.

No Módulo 2, estudamos os quatro momentos do Planejamento Estratégico Situacional (PES). O debate que vivenciamos nas conferências de saúde ocorre no momento inicial, ou seja, no momento explicativo.

Podemos observar que, no plano de saúde, os indicadores estão presentes e servem como sintetizadores da referida situação de saúde, ao mesmo tempo em que são indicadas as metas para projetarmos no futuro a situação de saúde que queremos, e nos relatórios de gestão temos os resultados destes indicadores ao longo dos 4 anos de execução do plano.

Esta informação sobre os resultados dos indicadores de saúde deve permitir a avaliação do plano executado e se ele de fato resolveu as demandas de saúde priorizadas pelos delegados das conferências lá no início do ciclo de planejamento governamental em saúde.

No momento normativo, temos o relatório final das conferências com as diretrizes e propostas que devem nortear a elaboração do plano, e o plano propriamente dito, que deve sintetizar os principais objetivos relacionados às diretrizes deliberadas nas conferências, e as metas a serem alcançadas para atingir esses objetivos.

Por fim, no momento tático-operacional, temos tanto o detalhamento das ações quanto seu monitoramento, seja pelas salas de situação de saúde, ou como é o nosso caso, pela Sala de Apoio à Gestão Estratégica do SUS (SAGE/SUS), já mencionada no tópico anterior.

Os conselhos de saúde devem monitorar o fluxo das deliberações das conferências de saúde nos instrumentos de planejamento do SUS. Assim, os conselhos de saúde, ao apreciar o plano de saúde, as programações anuais de saúde e os relatórios anuais de gestão, podem aprová- los ou reprová-los, a depender de tais instrumentos contemplarem ou não as deliberações contidas nos relatórios finais das conferências e a política de saúde.

Vamos ver como isso aconteceu na prática, no último ciclo de planejamento completo que tivemos, começando com a 16ª CNS? Acompanhe o diagrama a seguir:

Ciclo de planejamento da 16ª Conferência Nacional de Saúde, eixo temático 3 - financiamento adequado e suficiente para o SUS

1

Documento Orientador

“... Defesa do caráter público e universal do direito à assistência à saúde de qualidade e segundo as necessidades da população, nos diversos níveis de atenção. …” (pg. 32)

2

Relatório Final da 16ª CNS

Eixo Temático 3 - Financiamento adequado e suficiente para o SUS. Diretriz: “...

1) Garantia do direito constitucional à saúde por meio de financiamento adequado, transparente e suficiente para o desenvolvimento democrático, bem como a sustentabilidade orçamentária do Sistema Único de Saúde (SUS), respeitando as diferenças regionais, o planejamento, o perfil epidemiológico, o demográfico e o socioeconômico e garantindo o direito à saúde, tendo em vista a integralidade da assistência, a universalidade do acesso e a equidade dos serviços. …” (pg. 218)

Proposta: “... 47) Garantir financiamento global das ações e serviços de Média e Alta Complexidade (MAC), respeitando as diversidades loco regionais e populacionais, de modo a viabilizar a constituição das redes regionalizadas e integrais de atenção à saúde, revisando, anualmente, a quota de valores dos procedimentos do SUS, de acordo com os índices de inflação, de modo fortalecer os hospitais regionais e aumentar a oferta de exames e especialidades médicas em âmbito municipal e estadual …” (pg. 230)

3

Plano de Saúde (PS) 2020 - 2023

2) Análise Situacional 2.5) Acesso às Ações e Serviços de Saúde: “... A organização e desenvolvimento da Atenção Especializada no SUS é apontada como um grande desafio para os gestores, seja pela insuficiência de oferta e a demanda excessiva pelas ações especializadas, ou seja, pela organização de serviços isolados focados na produção de consultas e procedimentos especializados com deficiência de mecanismos que favoreçam a integração da Atenção Especializada com a Atenção Primária em Saúde, ou mesmo pela distribuição desigual da oferta de serviços e de financiamento…” (pg. 68) Apresentação de série histórica de quantitativo nacional de profissionais, procedimentos, orçamento, cobertura e serviços, dentre outros indicadores.

Objetivo: “... 02 - Promover a ampliação da oferta de serviços da atenção especializada com vista à qualificação do acesso e redução das desigualdades regionais. …” (pg. 139)

Meta: “... 9) Alcançar 15.954 leitos de terapia intensiva adulto habilitados para o SUS …” (pg. 139)

Indicador (para acompanhamento da meta): “... Número de Leitos de UTI adulto habilitados ao SUS …” (pg. 139)

Índice de referência (Situação atual): “14.175” (pg. 139)

Previsão 2023 (Situação almejada): “15.954” (pg. 139)

4

Plano Plurianual 2020 - 2023

Anexo I - Programas Finalísticos

Programa: “5018 - Atenção Especializada à Saúde” (pg. 49)

Diretriz: “11 - Ampliação da cobertura e da resolutividade da atenção primária à saúde, com prioridade na prevenção, e o fortalecimento da integração entre os serviços de saúde.” (pg. 49)

Órgão Responsável: “Ministério da Saúde” (pg. 49)

Esfera - Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social:
Valor 2020 (mil R$): 53.742.023
Valor 2021 - 2023 (mil R$): 170.849.630

Despesas correntes:
Valor 2020 (mil R$): 52.796.942
Valor 2021 - 2023 (mil R$): 167.790.219

Despesas de capital:
Valor 2020 (mil R$): 945.081
Valor 2021 - 2023 (mil R$): 3.059.4

Esfera - Recursos Não-Orçamentários:
Valor 2020 (mil R$): 18.713.678
Valor 2021 - 2023 (mil R$): 64.828.755

Gastos tributários:
Valor 2020 (mil R$): 18.713.678
Valor 2021 - 2023 (mil R$): 64.828.755

Esfera - Valores Globais:
Valor 2020 (mil R$): 72.455.701
Valor 2021 - 2023 (mil R$): 235.678.385
Total:Total: 308.134.085

Objetivo: 1229 - “Promover a ampliação da oferta de serviços da atenção especializada com vista à qualificação do acesso e redução das desigualdades regionais”. (pg. 49)

Meta: “051Z - Ampliar para 46,7 o índice de transplantes de órgãos sólidos realizados/por milhão de população (pmp).” (pg. 49)

Unidade de medida: “1/1.000.000” (pg. 49)

Descritor de desempenho: “Índice de transplantes de órgãos sólidos por milhão de população (pmp)” (pg. 49)

Linha de base: “44,40” (pg. 49)

Data de referência: “31/12/2019” (pg. 49)

Valor previsto ao final do PPA: “46,70” (pg. 49)

5

Lei Orçamentária Anual (LOA) 2020

Vol II - Consolidação dos Programas do Governo

Volume II ‐ Tomo I ‐ Programas Finalísticos e Previsões Plurianuais de Despesas

Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social

Programa: “5018 Atenção Especializada à Saúde” (pg. 126)
8585 Atenção à Saúde da População para Procedimentos em Média e Alta Complexidade

LOA 2020: “50.196.634.856” (pg. 126)

Projeção 2021 - 2023: “157.978.426.032” (pg. 126)
Pode ainda conter, para identificação do responsável pela execução orçamentária:
Projeto ou Atividade (identificado por 4 números cardinais) e respectivo título
Órgão
Unidade Orçamentária

6

Programação Anual de Saúde (PAS) 2020

Objetivo: “... 02 - Promover a ampliação da oferta de serviços da atenção especializada com vista à qualificação do acesso e redução das desigualdades regionais. …” (pg. 7)

Meta:“... 9) Alcançar 15.954 leitos de terapia intensiva adulto habilitados para o SUS …” (pg. 7)

Indicador: “... Número de Leitos de UTI adulto habilitados ao SUS …” (pg. 7)

Unidade de medida: “Unidade” (pg. 7)

Índice de referência (Situação atual): “14.175” (pg. 7)

Meta 2020 (Anualização da Previsão 2023 do Plano de Saúde): “14.620” (pg. 7)

Ação Orçamentária com PO (Plano Orçamentário): “8585” (pg. 7)

Valor LOA 2020: “50.196.634.856” (pg. 7)

7

Relatório Anual de Gestão (RAG) 2020

Objetivo: “... 02 - Promover a ampliação da oferta de serviços da atenção especializada com vista à qualificação do acesso e redução das desigualdades regionais. …” (pg. 49)

Meta: “... 9) Alcançar 15.954 leitos de terapia intensiva adulto habilitados para o SUS …” (pg. 50)

Indicador: “... Número de Leitos de UTI adulto habilitados ao SUS …” (pg. 50)

Unidade de medida: “Unidade” (pg. 50)

Meta Física 2020: “14.620” (pg. 50)

Realizado 2020: “15.094” (pg. 50)

Ação Orçamentária com PO (Plano Orçamentário): “8585” (pg.50)

#PraTodosVerem: Diagrama com texto em duas colunas e texto organizado em blocos separados por linhas horizontais coloridas. Cada bloco traz no cabeçalho o título do documento e um resumo das informações relevantes do planejamento sobre o eixo temático.

A proposta desse curso é de que os conselhos de saúde, com auxílio das pessoas apoiadoras técnicas, possam realizar o monitoramento das deliberações das conferências nos instrumentos de planejamento do SUS, como neste exercício que fizemos, para retroalimentar com informações o próximo ciclo de planejamento governamental em saúde.

Essa tarefa é complexa, mas é possível e importante para o fortalecimento do controle social no processo de planejamento público e de elaboração de políticas públicas de saúde.

Acompanhe a videoaula da Profª Drª Virgínia de Albuquerque Mota sobre fluxo das deliberações e monitoramento dos instrumentos.

No próximo tópico, falaremos mais sobre o plano de monitoramento propriamente dito e esperamos que ele possa contribuir para um importante marco na atuação do controle social no Brasil, com resultados que terão repercussão não só no funcionamento do SUS, mas também na cultura participativa, quando as pessoas reconhecerem sua contribuição na construção do SUS que queremos!