Módulo 1 O que são as leishmanioses

Aula 2

Leishmanioses: as espécies de protozoários, seus vetores e suas manifestações clínicas


Você sabia que diferentes espécies de Leishmania podem causar diferentes formas da doença no ser humano? Nesta aula, vamos reunir o conhecimento sobre as espécies do protozoário, os vetores envolvidos e as manifestações clínicas que produzem. Um panorama essencial para quem busca compreender a complexidade dessa doença em profundidade.


Imagem composta por duas fotografias microscópicas de flebotomíneos. À esquerda (a), exemplifica um macho com destaque em vermelho para uma estrutura arredondada e peluda na extremidade da antena, característica do dimorfismo sexual. À direita (b), uma fêmea, com antenas mais simples e ausência da estrutura destacada. Ambas estão sobre uma superfície branca irregular. Fonte: Fiocruz Minas/Victoria Pereira.
Figura 1. Flebotomíneos macho (a), com indicação da estrutura que caracteriza o dimorfismo sexual, e fêmea (b). Fonte: Fiocruz Minas/Victoria Pereira.

Navegue pelo quadro para conhecer algumas curiosidades sobre as espécies de Leishmania e seus vetores.

Tabela 1. Relação entre flebotomíneos vetores, espécies de Leishmania transmitidas e as formas clínicas associadas. A tabela possui três colunas: 'Flebotomíneo', 'Espécie de Leishmania' e 'Formas Clínicas'. ​
1. Lutzomyia longipalpis, Lutzomyia cruzi e Migonemyia migonei transmitem Leishmania (Leishmania) infantum, associada à leishmaniose visceral. ​
2. Nyssomyia flaviscutellata transmite Leishmania (Leishmania) amazonensis, associada à leishmaniose cutânea/difusa. ​
3. Evandromyia edwardsi, Nyssomyia intermedia, Nyssomyia neivai, Nyssomyia whitmani, Migonemyia migonei, Pintomyia fischeri, Pintomyia pessoai, Psychodopygus wellcomei e Psychodopygus complexa transmitem Leishmania (Viannia) braziliensis, associada à leishmaniose cutânea/mucosa. ​
4. Nyssomyia umbratilis transmite Leishmania (Viannia) guyanensis, associada à leishmaniose cutânea. ​
5. Trichophoromyia ubiquitalis transmite Leishmania (Viannia) lainsoni, associada à leishmaniose cutânea. ​
6. Nyssomyia whitmani transmite Leishmania (Viannia) shawi, associada à leishmaniose cutânea. ​
7. Psychodopygus squamiventris, Psychodopygus paraensis, Psychodopygus amazonensis e Psychodopygus ayrozai transmitem Leishmania (Viannia) naiffi, associada à leishmaniose cutânea. Fonte: Os autores.
Figura 2. Representações clínicas de leishmaniose. À esquerda (a), imagem de um braço com uma lesão cutânea ulcerada, de bordas elevadas, característica da leishmaniose tegumentar. À direita (b), abdômen de uma criança com aumento visível do volume abdominal, marcado por contornos desenhados com caneta para indicar hepatoesplenomegalia, sinal clássico da leishmaniose visceral. Fonte: OPAS/OMS e OpenWHO por M. Herrero. Imagens CDC/Dr. Mae Melvin.​
Figura 2. Representações clínicas de leishmaniose: (a) lesão cutânea característica da leishmaniose tegumentar e (b) hepatoesplenomegalia (aumento do fígado e baço), sinal clássico da leishmaniose visceral. Fonte: OPAS/OMS | Organização Pan-Americana da Saúde e OpenWHO por M.Herrero.Imagens CDC/ Dr. Mae Melvin
Figura 3. Lesões características de leishmaniose tegumentar. À esquerda (a), úlcera arredondada com bordas elevadas localizada no tornozelo de uma pessoa. À direita (b), lesão escurecida e crostosa acometendo a mucosa nasal de um paciente. Fonte: CDC/Dr. Mae Melvin.​​
Figura 3. Lesões características de leishmaniose tegumentar: (a) úlcera no tornozelo e (b) lesão mucosa no nariz. Fonte: CDC/ Dr. Mae Melvin.
Figura 4. Hepatoesplenomegalia na leishmaniose visceral. Imagem (a) mostra um abdome de paciente com pele escura, com aumento visível de volume, sendo palpado na região superior esquerda. Imagem (b) mostra o abdome de uma criança com contornos desenhados sobre a pele, indicando o aumento do fígado e do baço. Fonte: OPAS/OMS e OpenWHO por M. Herrero. Imagens CDC/Dr. Mae Melvin.​
Figura 4. Hepatoesplenomegalia na leishmaniose visceral. Fonte: Fonte: OPAS/OMS | Organização Pan- Americana da Saúde e OpenWHO por M. Herrero. Imagens CDC/ Dr. Mae Melvin.