Tipos de Conhecimento
Para contextualizar as formas de conhecimento, vamos compreender o processo histórico de construção das ciências e da necessidade de descobrir e conhecer os fenômenos da natureza.
Os escritores Cristhian Laville e Jean Dionne no livro “A Construção do Saber” (1999) nos ajudam a compreender que a necessidade de sobrevivência do ser humano, desde a Pré-história, foi um estimulador de algumas formas de conhecimento.
Durante muito tempo, as explicações
míticas ou sobrenaturais se fizeram presentes, sobretudo por não ser possível as
comprovações. A observação era o único meio de tentar explicar algo: eram saberes
espontâneos, baseados na intuição dos indivíduos, sem qualquer rigor metodológico.
Por outro lado, as informações adquiridas sem nenhum tipo de evidência eram
questionadas,
levando a uma nova forma de conhecimento, mais racional, que exigia a comprovação do
efeito
ou resultado.
Surge, então, a racionalização do conhecimento, que passa pelos
filósofos que buscam uma
compreensão mais racional e lógica dos acontecimentos, se utilizando dos raciocínios
dedutivos e intuitivos para a análise da realidade.
No séc. XVII, o conceito de empirismo surge com uma forma ainda mais
metódica de aquisição
do conhecimento. Neste caso, a experimentação e a observação geram explicações mais
embasadas, contribuindo para o surgimento da ciência experimental.
Já no século XIX, o saber científico assume um papel importante na
produção do conhecimento.
É o período dos avanços tecnológicos, com o casamento da ciência e da
tecnologia. Na saúde,
indústria, agricultura, comunicação, a ciência mostra sua contribuição.