População idosa e a Covid-19
No Brasil é considerada idosa a pessoa com 60 anos ou mais e seus direitos são assegurados na Política Nacional do Idoso (Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994); no Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003) e na Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (Portaria nº 2.528, de 19 de outubro de 2006). O aumento da expectativa de vida ao nascer do brasileiro contribui para o crescimento populacional nessa faixa etária, trazendo novas demandas aos setores da assistência à saúde, posto que o perfil epidemiológico desta população apresenta tripla carga de doenças: condições crônicas, mortalidade e morbidade por condições agudas decorrentes de causas externas e agudizações de condições crônicas (BRASIL, 2020a).
O marco internacional da discussão sobre envelhecimento da população mundial se deu em Madri no ano de 2002 com a aprovação do Plano Internacional para Envelhecimento, durante a II Assembleia Mundial sobre o Envelhecimento na qual, liderados pela Organização das Nações Unidas (ONU), os países se comprometeram a garantir segurança, dignidade, inclusão social e direitos de cidadania aos idosos (ONU, 2002).
No contexto da pandemia da Covid-19 e do atendimento nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), ao final dessa aula você vai ser capaz de:
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Compreender a definição de pessoa idosa e as normativas legais relacionadas ao tema;
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Explicar o que são as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e a vulnerabilidade da pessoa idosa frente à pandemia da Covid-19;
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Aplicar as medidas de prevenção e controle da Covid-19 nas ILPI.
Recomendações internacionais
Em maio de 2020, mediante a pandemia da Covid-19, novamente a ONU emitiu um documento no qual alerta sobre os riscos de desemprego, solidão, negligenciamento de doenças preexistentes, maior exposição ao abuso e à violência para o bem-estar socioeconômico. O documento evoca o respeito às pessoas idosas que poderiam se inserir na sociedade de múltiplas maneiras, inclusive contribuindo no combate à pandemia - como os profissionais de saúde e cuidadores de idosos.
RECOMENDAÇÕES DA ONU PARA RESPOSTAS PRIORITÁRIAS
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Compromisso com a dignidade e o direito à vida.
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Inclusão social e solidariedade com medidas de apoio durante o distanciamento físico, incluindo o acesso às tecnologias digitais.
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Foco nas respostas socioeconômicas e humanitárias durante e após a pandemia com apoio financeiro, melhorias estruturais na saúde, em ações sociais e proteção jurídica.
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Enfrentamento frontal do estigma contra as pessoas idosas, estimulando sua participação e aproveitando o seu conhecimento na sociedade.
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Incentivo a uma sociedade mais equitativa e inclusiva da pessoa idosa, atendendo ao compromisso assumido com a agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável de não deixar ninguém para trás.
Instituições de Longa Permanência para Idosos no contexto da Covid-19
As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) são instituições governamentais ou não governamentais de caráter residencial. Elas foram criadas com a finalidade de servir de domicílio coletivo para pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar, e devem oferecer aos residentes condições de liberdade, dignidade e cidadania (SANTA CATARINA, 2009).
ILPIs no contexto da pandemia pela Covid-19
Os residentes das ILPIs são populações vulneráveis com alto risco de eventos adversos e infecções devido ao modo de viver, muito próximos uns dos outros. Por isso, os gestores das ILPIs devem estar atentos para a adoção de precauções especiais para proteger seus residentes, visitantes e colaboradores (OMS, 2020).
ILPI no contexto da Covid-19
Existem crescentes evidências internacionais de que as pessoas que vivem em ILPI são mais vulneráveis a infecções graves por Covid-19 e que estão sofrendo altas taxas de mortalidade. No exterior, ocorreram diversos casos de Covid-19 em ILPI com graves consequências. Também existem inúmeros exemplos nesses países em que as ILPIs se tornam inviáveis, pois não há equipe suficiente disponível devido a medidas de doença e autoisolamento (COMAS-HERRERA, 2020).
Veja algumas notícias sobre o que vem ocorrendo em ILPIs no Brasil e no mundo.
SOBRE A COVID-19
O agente etiológico da Covid-19 é o vírus SARS-CoV-2 (Novo Coronavírus). A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de gotículas respiratórias (expelidas durante a fala, tosse ou espirro) e pelo contato direto com pessoas infectadas ou indireto por meio das mãos, objetos ou superfícies contaminadas, de forma semelhantes a forma que outros patógenos respiratórios se disseminam.
A transmissão pode ocorrer durante o período pré-sintomático, ou seja, nas primeiras 48 horas antes do início dos sintomas, e também por pessoas que se encontram assintomáticas, ou seja, apesar de estarem infectadas pelo SARS-CoV-2, não apresentam sintomas significativos da doença.
A transmissão por pessoas sintomáticas é a mais comum, e a concentração viral é mais alta no trato respiratório superior (nariz e garganta) no início do curso da doença, principalmente a partir do terceiro dia após o início dos sintomas.
De acordo com o Painel da Organização Mundial da Saúde (OMS), em novembro de 2020, já havíamos ultrapassado 50 milhões de casos confirmados da doença.
No Brasil, há grande diversidade quanto ao tipo de instituição e seus recursos disponíveis, assim como o grau de dependência dos residentes. Essa diversidade nos traz grandes desafios para o cuidado desta população que, devido a idade e comorbidades frequentes, torna-se mais vulnerável à Covid-19.
Devemos estar atentos às medidas de prevenção e controle do Covid-19 nas ILPIs, assim como ao bem-estar psicossocial dos residentes e colaboradores, de modo a mitigar os impactos da pandemia nestas instituições.
Implementação e acompanhamento das medidas de prevenção e controle
SOBRE RESPONSÁVEIS
Considerando-se o processo de gestão das ILPIs, a Nota Técnica nº 04 da Anvisa, atualizada em 25 de fevereiro de 2021 recomenda que o responsável pela instituição deve designar um profissional ou uma equipe responsável, a depender do tamanho da ILPI, para elaborar, implementar e acompanhar as medidas de prevenção e controle da disseminação do vírus SARS-CoV-2 dentro da instituição - de preferência - e caso disponível, um profissional de saúde.
O gestor da ILPI deve apoiar o profissional/equipe na elaboração, implementação e acompanhamento das medidas de prevenção e controle da disseminação da Covid-19.
As mudanças que ocorreram nas ILPIs por causa da pandemia da Covid-19
Medidas de prevenção e controle da disseminação na ILPI
A população idosa que reside nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), em geral é mais vulnerável, com níveis variados de dependência e possui necessidades complexas. Com o advento da pandemia, processos de trabalho e revisão de rotinas e boas práticas de higiene passaram a ser discutidas, sobretudo no âmbito das ILPIs.
A Covid-19 apresenta letalidade elevada entre as pessoas com 60 anos ou mais e, por este motivo, as ILPIs devem implementar medidas de prevenção e controle de infecção para evitar ou reduzir ao máximo que os residentes, seus cuidadores e profissionais que atuem nesses estabelecimentos sejam infectados pelo coronavírus. As medidas de prevenção que devem ser aplicadas são as mesmas para detectar e impedir a propagação de outros vírus respiratórios.
Fique atento aos sinais e sintomas da Covid-19!
Sinais e sintomas típicos da Covid-19
SINTOMAS NÃO ESPECÍFICOS OU ATÍPICOS
Até o momento, os sinais e sintomas mais comuns da Covid-19 incluem: febre, tosse e falta de ar. No entanto, outros sintomas não específicos ou atípicos podem incluir:
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Dor de cabeça (cefaleia);
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Calafrios;
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Dor de garganta;
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Coriza;
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Diarreia e outros sintomas gastrointestinais;
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Perda parcial ou total do olfato (hiposmia/anosmia);
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Diminuição ou perda total do paladar (hipogeusia/ageusia);
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Dores musculares, dores no corpo (mialgia);
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Cansaço ou fadiga.
ATENÇÃO
Idosos com Covid-19 podem apresentar um quadro diferente de sinais e sintomas do apresentado pelas populações mais jovens, como por exemplo, não apresentar febre, evoluir com hipotermia, confusão mental ou apresentar quedas da própria altura.
Fonte: Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA N. 04/2020.
Outras manifestações clínicas extrapulmonares podem estar associadas à infecção por SARS-CoV-2, incluindo:
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Tromboembolismo;
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Alterações cardíacas (arritmias cardíacas e isquemia miocárdica);
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Alterações renais (hematúria, proteinúria e insuficiência renal);
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Alterações gastrointestinais (diarreia, náuseas, vômitos, dor abdominal, anorexia);
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Alterações neurológicas (cefaleia, tontura, encefalopatia, ageusia, anosmia, acidente vascular encefálico);
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Alterações hepáticas (aumento de transaminases e bilirrubinas);
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Alterações endócrinas (hiperglicemia e cetoacidose diabética);
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Alterações dermatológicas (rash eritematoso, urticária, vesículas, petéquias, livedo reticular).
Essas informações são importantes para alertar para o reconhecimento de casos de infecção pelo SARS-CoV-2, a partir de sintomas atípicos ou pouco frequentes.
Ações de prevenção e controle
Para prevenção e controle da doença os profissionais das ILPIs devem adotar as seguintes medidas:
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Monitoramento dos residentes
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Higienização das mãos
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Etiqueta da tosse e higiene respiratória
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Uso de máscara facial
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Limpeza e desinfecção das superfícies
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Vacinação da pessoa idosa
MONITORAMENTO DOS RESIDENTES
Estar atento a sinais e sintomas dos residentes permite agir de forma antecipada para controlar a transmissão dentro da ILPI. Para isso, duas ações são essenciais:
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Realizar o monitoramento periódico de todos os residentes quanto a febre, sintomas respiratórios e outros sinais e sintomas da Covid-19;
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Avaliar os sintomas de infecção respiratória dos residentes no momento da admissão.
Em casos de gravidade estado geral e/ou piora do quadro sintomático respiratório e instabilidade, o residente deve ser mantido em tratamento com suporte clínico na ILPI ou ser encaminhado ao hospital de referência com monitoração do quadro clínico e estabilização dos sintomas para liberação de alta hospitalar.
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
O contato com superfícies contaminadas é uma das formas de transmissão do coronavírus. Higienizar as mãos é fundamental para evitar essa forma de transmissão e contágio.
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Orientar e estimular os residentes e profissionais a realizar a higiene das mãos com água e sabonete líquido ou álcool gel 70%;
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Disponibilizar álcool gel a 70% para a higiene das mãos nos corredores, nas recepções, salas de estar e demais áreas coletivas;
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Prover condições para higiene das mãos com água e sabonete líquido: lavatório/pia com dispensador de sabonete líquido, suporte para papel toalha, papel toalha, lixeira com tampa e abertura sem contato manual.
COMO LAVAR AS MÃOS CORRETAMENTE
As mãos dos profissionais que atuam nas ILPIs podem ser higienizadas utilizando-se: Água e sabonete líquido OU preparação alcoólica a 70%. Os profissionais de saúde, pacientes e visitantes devem ser devidamente instruídos sobre a importância da higiene das mãos e monitorados quanto à sua implementação.
Veja as técnicas de fricção e higienização adequada das mãos:
ETIQUETA DA TOSSE E HIGIENE RESPIRATÓRIA
A tosse produz aerossóis e aumenta o risco de transmissão e contágio. É preciso orientar os residentes, os profissionais e também os visitantes a adotarem a etiqueta da tosse e a higiene respiratória. As recomendações a todos, profissionais da ILPI, residentes e visitantes são:
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Ao tossir ou espirrar, cobrir nariz e boca com cotovelo flexionado ou lenço de papel.
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Utilizar lenço descartável para higiene nasal (descartar imediatamente após o uso e realizar a higiene das mãos).
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Realizar a higiene das mãos após tossir ou espirrar.
Para garantir a etiqueta da tosse e a higiene respiratória, os administradores das ILPIs devem:
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Prover lenço descartável para higiene nasal dos residentes.
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Prover lixeira com acionamento por pedal para o descarte de lenços.
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Orientar os funcionários a ajudarem os idosos com dificuldade a aplicarem as orientações.
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Afixar cartazes com instruções sobre higiene das mãos, higiene respiratória e etiqueta da tosse nos acessos e em locais estratégicos da instituição.
USO DE MÁSCARA FACIAL
A Nota Técnica Nº 5 da ANVISA, atualizada em 24 de junho de 2020, estabelece o uso de máscara facial para todas as pessoas dentro da ILPI, da seguinte forma:
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Sem sintomas respiratórios
Usar máscara de tecido, se tolerável, sempre que estiverem fora de seus quartos. Usar também dentro do quarto, se o dividirem com outros residentes. -
Com sintomas respiratórios ou com Covid-19 (suspeita ou confirmada)
Usar máscara cirúrgica, se tolerável, sempre que estiverem fora de seus quartos. Usar também dentro do quarto, se o dividirem com outros residentes e não for possível remanejá-los para um quarto individual. Se não tolerarem o uso de máscaras, não circular em áreas comuns enquanto estiver com sintomas respiratórios. -
Em quartos individuais
Não necessitam de uso de máscara enquanto estiverem dentro de seus quartos.
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Em assistência direta aos residentes
Usar máscara cirúrgica. -
Que realizem procedimentos geradores de aerossóis
Usar máscara N95/PFF2 ou equivalente, sempre que for realizar oprocedimento. -
Que realizam tarefas administrativas e que não envolvam atividades de assistência direta aos residentes
Usar máscara de tecido.
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Todos os visitantes
Usar máscara de tecido.
Caso o residente não possa tolerar o uso da máscara de tecido ou cirúrgica, ele deve ser orientado a realizar, rigorosamente, a higiene respiratória e a etiqueta da tosse quando tossir ou espirrar - usando papel descartável - e realizar frequentemente a higiene das mãos.
Fatores que podem provocar intolerância ao uso da máscara são a presença de secreção excessiva e falta de ar. Os residentes que tiverem sintomas respiratórios e que não toleram o uso de máscara devem ser mantidos afastados dos outros residentes, evitando circular em áreas comuns onde há outros residentes, enquanto durarem os sintomas.
GLOSSÁRIO
Profissional de assistência direta
Aquele que presta assistência a menos de 1 metro de distância dos residentes.
Procedimentos geradores de aerossóis
Intubação ou aspiração traqueal, ventilação não invasiva, ressuscitação cardiopulmonar,
ventilação manual antes da intubação, coletas de secreções nasotraqueais.
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DAS SUPERFÍCIES
A tosse produz aerossóis e aumenta o risco de transmissão e contágio. É preciso orientar os residentes, os profissionais e os visitantes a adotarem a etiqueta da tosse e a higiene respiratória. As recomendações a todos, profissionais da ILPI, residentes e visitantes são:
Procedimentos em caso de residentes com sintomas respiratórios, suspeita ou confirmação por coronavírus
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Limpar com água e sabão/detergente neutro.
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Desinfetar as áreas com produtos à base de cloro, como o hipoclorito de sódio, álcool líquido a 70% ou outro desinfetante padronizado pelo serviço, desde que seja regularizado junto à Anvisa, após a primeira limpeza.
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Limpar e desinfetar as superfícies mais tocadas no ambiente de atendimento ao residente, nos quartos e nos banheiros, que provavelmente estão contaminadas, incluindo aquelas que estão próximas ao idoso (grades da cama, cadeiras, mesas de cabeceira e de refeição, maçanetas de portas, telefones, mesas, interruptores de luz, corrimãos e barras de apoio).
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No caso de a superfície apresentar catarro, saliva ou outra matéria orgânica visível, primeiro deve retirar o excesso da sujidade com papel/ tecido absorvente e depois realizar a limpeza e desinfecção desta área.
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Limpar e desinfetar equipamentos, produtos para saúde e utensílios que tenham sido utilizados pelos residentes (estetoscópios, esfigmomanômetros, termômetros, pratos, copos, talheres).
É recomendada a limpeza e desinfecção do dormitório, no mínimo duas vezes por dia.
MANUAL DA ANVISA: TENHA SEMPRE DISPONÍVEL
O manual da ANVISA Segurança do Paciente: limpeza e desinfecção de superfícies tem outras informações sobre procedimentos de limpeza e desinfecção.
Baixe o documento no site da ANVISA e tenha sempre disponível para consulta.
Vacinação da pessoa idosa
Todos os idosos, cuidadores e profissionais que atuam na ILPI devem estar com o seu calendário de vacinação atualizado, conforme definido pelo Programa Nacional de Vacinação (PNI) a fim de prevenir não somente a Covid-19, mas também outras doenças infectocontagiosas.
Essa temática será abordada de forma detalhada na Aula 3.
Outras recomendações para prevenção e controle
Além das recomendações pontuadas, algumas outras ações específicas também precisam ser realizadas para evitar possíveis transmissões de coronavírus nas ILPIs.
RECOMENDAÇÃO PARA OS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NAS UNIDADES PARA O DESLOCAMENTO CASA-ILPI-CASA
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Usar máscara, manter o cabelo preso, não usar adornos (brincos, anéis, colares, etc.), usar sapatos fechados e procurar ficar sempre a 1 metro de distância de outras pessoas, desde a saída de casa até a unidade de acolhimento.
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Se possível, usar transporte próprio ou específico da instituição. Se não for possível - e tiver que utilizar transporte público - buscar horários de menor pico, para manter a distância recomendada de 1 metro de outras pessoas.
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Adotar práticas mais rigorosas de cuidados com a própria higiene, na entrada na unidade de acolhimento, no decorrer do expediente e ao retornar para a casa.
RECOMENDAÇÃO PARA OS PROFISSIONAIS NAS UNIDADES
Ao chegar na ILPI:
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Trocar a roupa e o calçado usados no trajeto.
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Guardar as roupas e sapatos utilizados em saco plástico e em lugar específico para este fim na entrada.
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Fazer higienização das mãos, braços e rosto.
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Se possível, caso tenha na unidade espaço para este fim, tomar banho antes de entrar em contato com as pessoas acolhidas.
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Limpar o celular e outros objetos de uso pessoal com álcool em gel 70% - se possível, deixar esses objetos em local reservado para esse fim.
Durante suas atividades:
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Usar máscara.
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Usar cabelo preso.
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Vestir roupas e calçados para uso exclusivo dentro da unidade de acolhimento. Elas devem cobrir o corpo todo e os calçados devem ser fechados. Ao final do expediente, faça a higienização das roupas e guarde-as em local específico.
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Evitar aglomerações de pessoas no mesmo ambiente e o uso de ambientes fechados com pouca ventilação, durante a rotina de trabalho.
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Ao sair da ILPI, trocar de roupa e sapato e colocar as que usou na instituição em um saco plástico e lavar com água e sabão, ao chegar em casa.
Ao chegar em casa:
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Tomar banho lavando os cabelos.
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Descartar a máscara, se for cirúrgica, em saco plástico e colocar no lixo. As máscaras de pano devem ser lavadas com água e sabão e ficar de molho em solução de água sanitária e água.
Todos os profissionais que apresentem qualquer um dos sintomas relacionados à Covid-19 devem se afastar imediatamente das atividades na ILPI e cumprir as orientações de isolamento e afastamento para a sua situação.
Para saber mais sobre isolamento de profissionais de saúde em caso de sintomas relacionados à Covid-19, acesse o curso Manejo da Covid-19 - Módulo 2 - Aula 4 (Protegendo o Profissional de Saúde)
Chegamos ao final da aula!
Nessa aula você conheceu o contexto das pessoas idosas residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos no cenário da Covid-19 e as medidas de prevenção e controle da doença. Agora, você pode implementar essas medidas e outras ações recomendadas, numa ILPI.
Vamos relembrar os pontos principais?
Prevenção e controle da Covid-19 em ILPI - apresentação do curso
Cuidados integrais