Módulo 5 | Aula 2 Condições e estratégias para alcance de um serviço livre de discriminação
Trabalhadoras do sexo
Uma pesquisa, realizada pela ABIA, sobre ações de saúde para as profissionais do sexo, envolveu análise documental e entrevistas com gestores/as, trabalhadores (as) da saúde e usuárias no Rio de Janeiro. Um dos aspectos contemplados pelo estudo diz respeito a ações específicas para profissionais do sexo na área da saúde, desenvolvidas em dois municípios do estado do Rio de Janeiro, ilustrada a seguir:
format_quote“O que mais se destaca no serviço é a visão ampla sobre as prostitutas que se reflete tanto numa oferta de serviços amplos para elas, quanto na relação estabelecida com elas e com as “casas” onde trabalham. Nas entrevistas, as prostitutas são definidas como sujeitos de direitos, mulheres e parceiras na implementação de atividades. Considera-se que os contextos de vulnerabilidade ao HIV a que estão expostas estão mais vinculados a suas relações na vida privada e não no mundo do trabalho” (...) O programa fez bolsinhas para profissionais do sexo estampadas com as frases: Respeito é bom e eu gosto, e usa camisinha sempre. As bolsinhas têm maquilagem, camisinhas de chocolate e morango, delineador, batom, camisinha feminina, um batom que diz: Braços abertos a você mulher. O programa também promove um “Dia D”, que é o dia das profissionais do sexo, ou seja, quando são oferecidos diversos serviços de atenção à saúde e não apenas ao HIV” (p. 38 e 39)
Veja mais detalhes dessa pesquisa:
Confira aqui a descrição da pesquisa.