Módulo2/Aula5
Logística estratégica e operacional
Segundo a Nota Informativa nº 37/2023 e 25/2024 da CGARB/DEDT/SVSA/MS, sobre as orientações para implementação de novas tecnologias de controle vetorial em municípios acima de 100 mil habitantes, após o diagnóstico municipal de risco para arboviroses realizado por meio de uma estratificação de risco, o município que manifeste ou tenha a intenção de implantar as EDL’s para controle de Aedes spp. deverá se comunicar com a Coordenação-Geral de Vigilância de Arboviroses – CGARB/DEDT/SVSA/MS, para articulação e pactuação dos compromissos e responsabilidades para a implementação no município com suporte e monitoramento pela equipe do Núcleo de Pesquisa de Patógenos, Reservatórios e Vetores – PReV Amazônia, pertencente ao Laboratório de Ecologia de Doenças Transmissíveis na Amazônia - EDTA, do Instituto Leônidas & Maria Deane – ILMD/Fiocruz Amazônia, para auxiliar no plano de operacionalização da estratégia.
Entre os critérios de inclusão sugeridos para a avaliação do plano de operacionalização da estratégia no município, é importante ter à disposição:

VOCÊ SABIA?
Você sabe quem define onde será a implantação de uma EDL?
A definição do plano de operacionalização para a implantação de EDL’s será realizado com a Coordenação-Geral de Vigilância de Arboviroses – CGARB/DEDT/SVSA/MS, aos profissionais responsáveis e designados nos estados e municípios, com o apoio técnico do Núcleo PReV Amazônia. O plano de operacionalização tem como objetivos:
- Avaliar a capacidade operacional e logística para a implementação da estratégia no município.
- Revisar e definir as áreas/localidades que participarão na intervenção.
- Determinar o número necessário de EDL’s.
- Adequar os instrumentos necessários para a implantação e manutenção das EDL’s no município (formulários, bases de dados, estratégia de comunicação, entre outros).
Para a formulação do plano de operacionalização da estratégia é necessário ter em conta a estratificação de áreas de risco prioritárias para intervenção, dados da configuração da estrutura urbana, tipos de imóveis, pontos estratégicos e locais de maior fluxo de pessoas. Com base nessas informações se definirá:
- as áreas e a finalidade da intervenção,
- estimar o número de EDL’s necessário para a implantação,
- a distribuição espaço-temporal,
- método que se ajuste à realidade local e capacidade operacional do município, com base na tabela abaixo:

Ficou com dúvidas? Consulte o passo a passo no Manual para uso de Estações Disseminadoras de Larvicida (EDL’s) para o controle de Aedes spp. em áreas urbanas.