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Diabetes Mellitus no SUS
Promoção, prevenção e o fortalecimento do autocuidado

Módulo 3 Atividade de Fixação

Estudo de Caso: Carlos e as Complicações Cardiovasculares e Microvasculares do Diabetes Tipo 2

O estudo de caso, a seguir, foi cuidadosamente estruturado para refletir situações reais e desafiadoras que os pacientes podem enfrentar. O objetivo é proporcionar uma compreensão aprofundada dos aspectos essenciais do manejo do diabetes, desde a identificação de fatores de risco e estratégias de prevenção até o tratamento não farmacológico, intervenções cirúrgicas e o controle de complicações cardiovasculares e microvasculares.

Cenário

Fonte: Freepik

Carlos, 55 anos, é um administrador de empresas que vive em uma cidade grande. Ele foi diagnosticado com diabetes tipo 2 há dez anos e, apesar de receber orientações médicas, tem dificuldades em manter um controle adequado da doença. Carlos leva uma vida muito ocupada e, frequentemente, negligência sua saúde. Ele tem um histórico familiar de doenças cardiovasculares e recentemente começou a sentir alguns sintomas preocupantes.

Parte 1: Identificando as Complicações

Carlos tem notado um aumento na frequência de dores no peito e falta de ar, especialmente durante atividades físicas leves. Preocupado, ele decide procurar ajuda médica. Durante a consulta, Dr. Mendes, seu cardiologista, explicou que esses sintomas poderiam ser indicativos de complicações cardiovasculares associadas ao diabetes tipo 2. Dr. Mendes solicitou uma série de exames para avaliar a condição de Carlos e determinar a gravidade dos problemas cardíacos.

Problema 1

Quais são algumas das principais complicações cardiovasculares que podem ocorrer em pessoas com diabetes mellitus (DM)?

  • a) Hepatite e cirrose

  • b) Infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC)

  • c) Artrite e artrose

  • d) Dermatite e psoríase

  • e) Enxaqueca e tontura

Parte 2: A Importância do Controle dos Fatores de Risco

Os exames confirmaram que Carlos estava desenvolvendo doença arterial coronariana, uma das principais complicações cardiovasculares do diabetes. Dr. Mendes enfatizou a importância de controlar os fatores de risco, como a pressão arterial, níveis de colesterol e glicemia. Ele também mencionou a necessidade de mudanças no estilo de vida, incluindo uma dieta balanceada e a prática regular de exercícios físicos. Além disso, Dr. Mendes destacou a importância do autocuidado e da automonitorização regular dos níveis de glicose no sangue para prevenir o agravamento das complicações.

Problema 2

Qual é a importância do controle dos principais fatores de risco cardiovascular na prevenção de complicações em pacientes com diabetes mellitus (DM)?

  • a) Evita apenas problemas respiratórios

  • b) Contribui para a prevenção de complicações cardiovasculares como infarto e AVC

  • c) Garante a cura completa do diabetes

  • d) Facilita a perda de peso sem necessidade de exercícios

  • e) Não possui importância relevante

Parte 3: Prevenindo Complicações Microvasculares

Além das complicações cardiovasculares, Carlos foi informado sobre os riscos de complicações microvasculares, como retinopatia, nefropatia e neuropatia diabética. Dr. Mendes explicou que manter um controle rigoroso da glicemia e da pressão arterial é crucial para prevenir ou retardar o aparecimento dessas complicações. Ele também orientou Carlos sobre a importância de exames regulares para monitorar a saúde dos olhos, rins e nervos. Carlos se comprometeu a seguir todas as recomendações médicas e a adotar um estilo de vida mais saudável para melhorar seu controle do diabetes.

Problema 3

Quais são os principais meios de prevenir ou frear a evolução para estágios mais avançados e graves das complicações microvasculares em pacientes com diabetes mellitus (DM)?

  • a) Manter uma dieta equilibrada, controle rigoroso da glicemia e pressão arterial, e monitoramento regular

  • b) Evitar qualquer tipo de exercício físico

  • c) Utilizar medicamentos sem prescrição médica

  • d) Realizar apenas tratamentos alternativos

  • e) Ignorar os sintomas iniciais e buscar tratamento apenas em estágios avançados